sábado, 29 de setembro de 2012

Desligue-se! A vida não é só trabalho!



        Você ama o que faz, exerce a profissão que escolheu e estudou por anos para conseguir executá-la com perfeição, gosta quando recebe alguma missão difícil de ser cumprida, por que sabe que vai dedicar-se ao máximo até chegar a um resultado satisfatório e mostrar que é um profissional muito competente e apaixonado pelo que faz.
        Para a empresa, poder contar com um profissional tão comprometido é excelente, saber que tem um grande aliado na luta pela sobrevivencia no mercado que a cada dia fica mais concorrido, mas as coisas começam a ficar complicadas quando o profissional leva o trabalho para casa todos os dias sem se incomodar, passa horas concentrado naquele projeto e compromete até seu final de semana, priva-se de alguns momentos com a familia e amigos, não se assuste! Muitos profissionais estão nesse nível de engajamento com a empresa e nem se dão conta, por que são muito apaixonados pelo que fazem e gostam do desafio de tentar ser cada vez melhor.
      Mas chega um momento que a mente pede socorro, ela está cansada e precisa de um momento de descanso, isso não siginifica fazer uma pausa de 15 minutos para respirar e voltar ao trabalho, significa tirar um dia para ficar totalmente OFF! Use esse dia para rever amigos, sair com a família, brincar com seus filhos, visitar aquele lugar que você adora mas nunca tem tempo de ir, faça o que te faz relaxar, desligue-se, entre em outra dimensão, esqueça a vida corporativa e foque em você! O sucesso não pode existir somente na vida profissional, a pessoa realmente de sucesso e digna de admiração é aquela que consegue ser feliz no trabalho e mais ainda na vida pessoal!
       Depois desse descanso você voltará renovado, pronto para encarar mais desafios e seu rendimento será muito melhor. Experimente! Desligue-se de vez em quando e seja mais feliz!

Visite: http://coisasdeadm.wordpress.com/
Fonte: Administradores.com

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DNA revela segredos que não poderiam ser revelados


Comstock
Os avanços na análise de DNA (sequenciamento do genoma) estão, com frequência cada vez maior, revelando segredos inesperados. Como lidar com isso? Segurar um informação que pode salvar uma vida respeitando uma cláusula de anonimato ou quebrar as regras da confidencialidade? Diz Francis Collins, um dos responsáveis pelo Projeto Genoma Humano e hoje diretor do National Institute of Health: “Estamos vivendo um momento em que nossa capacidade de obter informações frequentemente excede a nossa capacidade para lidar com elas”. Já cantei essa bola várias vezes. O governo americano tem gasto milhões de dólares em pesquisas relacionadas a como lidar com essas questões na nova era genômica. Não há respostas fáceis. A jornalista Jennifer Ackerman, em um artigo publicado em 26 de agosto no The New York Times dá exemplos de quão complicadas podem ser algumas situações. 

Devemos revelar achados inesperados de testes genéticos? Em caso positivo como e quando? 
O primeiro grande impasse aparece porque, ao doar amostras para pesquisas – sejam de DNA ou tecidos -, os voluntários, nos Estados Unidos, assinam um termo dizendo que não serão contatados pelos pesquisadores. Eles aceitam contribuir para as pesquisas e ponto final. Na busca por uma determinada mutação, porém, os cientistas acabam se deparando com outros achados que podem ter um impacto muito importante na vida do doador. Já discuti vários desses dilemas no meu livro Gen ÉTICA e em outra situação mais recente

Como lidar com isso?

Teste positivo para HIV
O pesquisador que coletou uma amostra para analisar genes de câncer de um controle normal – para validar achados relacionados às suas pesquisas – descobre inesperadamente a presença de genes do vírus que causa aids. Para comprovar se o doador está contaminado são necessários novos exames. Mas o voluntário assinou um termo – aprovado por comitês de ética – concordando em não ser contatado. Qualquer alteração nesse documento teria que ser previamente aprovada pelo comitê de ética, o que pode levar muito tempo. Por outro lado, se for confirmado que o doador é realmente HIV positivo, além da importância do tratamento precoce, omitir ou retardar essa informação pode ocasionar a contaminação de outras pessoas pelo vírus da aids. Que conduta adotar?

Achados inesperados que podem ser beneficiados com novos tratamentos 
Em um estudo relacionado com genes de colon de intestino, os pesquisadores descobriram que alguns dos voluntários tinham mutações associadas a outras formas de câncer – como câncer de mama ou de pele (melanoma) – cujo prognóstico melhora drasticamente com drogas recentemente identificadas. É ético não contactá-los?

Evitar medidas drásticas
Uma jovem senhora pertencia a uma família com vários casos de câncer de mama precoce. Horrorizada com a perspectiva de poder ser a próxima vítima havia decidido submeter-se a uma mastectomia total (retirada dos dois seios). Não queria correr riscos. Entretanto, uma vez identificado o gene responsável pelo câncer que havia atingido várias mulheres de sua família, descobriu-se que ela não possuía a mutação. De acordo com a geneticista Barbara Biesecker, diretora do programa de Aconselhamento genético do NIH, “Não podíamos simplesmente sentar-nos e esperar essa senhora retirar seus dois seios saudáveis”. Consultaram o comitê de ética e decidiram romper o contrato e informá-la acerca dos resultados. Ainda bem.

Resultados que podem afetar outros membros da família
E o que fazer se for achada uma mutação que pode estar presente em outros membros da família que também poderiam ser beneficiados com tratamento precoce ou com Aconselhamento Genético? E se o doador da amostra já estiver morto? Ou se for achada uma mutação em uma amostra que foi coletada há mais de 20 anos?

Esses são alguns dos dilemas que estão surgindo. Com o sequenciamento do genoma inteiro procurar uma mutação e achar outra será cada vez mais comum. Essas situações terão que ser discutidas por equipes multidisciplinares de geneticistas, médicos, juristas e psicanalistas. Não há regras específicas de conduta. As decisões sobre informar ou não o paciente deverão ser baseadas sempre em como elas poderão beneficiá-los. Essa é, na minha opinião, a regra que deve prevalecer.Por Mayana Zatz


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Você recebe insultos melhor quando está deitado



     Uma pesquisa mostrou que aqueles que recebem insultos pessoais quando estão em pé exibem uma atividade cerebral ligada ao ataque, e isso desaparece quando os mesmos insultos são recebidos quando estão deitados. 
       O cientista cognitivo, Eddie Harmon-Jones que coordena o estudo na Universidade Texas A&M disse que em pé a pessoa está pronta para atacar. “Talvez em estado de repouso você fique mais calmo”, explica.
       Os voluntários do estudo não foram avisados que estavam participando de um exercício sobre a raiva. Os pesquisadores os convidaram para falar sobre algo com que eles não concordavam tais como aborto, fumar em lugar público e escrever um breve texto. Eles foram colocados em uma máquina que mede a atividade cerebral e lhes foi dito que na sala ao lado alguém iria avaliar o texto. 


       Os estudantes escolhidos para o estudo ouviram uma gravação criticando a inteligência, a dignidade e a habilidade lógica dos ensaios. Os voluntários que ouviram esses insultos quando estavam em repouso ficaram tão zangados como os que estavam em pé.
       Entretanto, as medições mostraram que a atividade cerebral dos que estavam em pé estava muito próxima da raiva e do desejo de retaliação. Aqueles que estavam em repouso quando receberam os insultos não mostraram a mesma reação cerebral de raiva. Agora, os cientistas acreditam que estar em repouso pode afetar como cérebro manuseia outras emoções como o desejo e a felicidade. 
     Para Peter Bandettini, que trabalha com imagens do cérebro no National Institute of Mental Health em Bethesda, Maryland, diz que nunca lhe ocorreu que a posição do corpo poderia influenciar o comportamento ou a atividade dos neurônios em um contexto de agressão. “Eu penso que isto é algo especifico para fatos como agressão ou raiva”, completa.

A pesquisa foi publicada na última edição da revista Psychological Science. [Telegraph]


Fonte: Hypscience.com

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Estudar nas horas de sono prejudica desempenho escolar



     Não basta ter conhecimento, na hora da prova. O cérebro tem que estar descansado encontrar esses conhecimentos habilmente e rapidamente, pois existe uma limitação de tempo para se conseguir as respostas às perguntas. A tranquilidade na hora da prova também tem tudo a ver com mais descanso e menos stress. 
     Portanto, vena o que diz uma matéria do site da Ciência Hoje: 

Estudar nas horas de sono prejudica desempenho escolar

      Com a chegada de Setembro e o regresso às aulas vêm todas as preocupações para um bom rendimento escolar e, muitas vezes, sacrificam-se horas de sono para estudar um pouco mais antes de um teste. 
        Um recente estudo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (Estados Unidos) demonstrou que os alunos que dormem pouco em véspera de exames, por exemplo, prejudicam o seu desempenho académico. A investigação foi publicada no «Child Development»
        A equipa, constituída por Cari Gillen-O’Neel, Virginia Huynh e Andrew J. Fuligni, defende que o sucesso escolar depende de estratégias que evitem sacrificar as horas de descanso necessárias para um bom desempenho, reforçando que é importante manter o mesmo horário dedicado ao estudo todos os dias. 
        Para o estudo, os investigadores pediram a 535 estudantes, dos 14 a 18 anos, que relatassem durante duas semanas quantas horas estudavam e dormiam diariamente e que descrevessem eventuais dificuldades na escola, como problemas de compreensão, notas baixas, etc.
        Segundo os resultados, os participantes que sacrificaram o sono para estudar mais, mesmo que tivessem dedicado mais tempo ao estudo, apresentaram piores resultados nos testes. Os investigadores asseveram que se esta dinâmica negativa acaba por prevalecer durante algum tempo.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mulheres tendem a ser mais felizes do que homens


  
    Uma matéria da Revista Superinteressante que divulga uma pesquisa que comprova o que a sociobiologia já sugere: Que os homens são menos felizes. 

        A infelicidade é que move o mundo. Na época que os homens moravam nas cavernas, o homem se estivesse  satisfeito não tinha motivação para sair para caçar, e tinha menos condições de sustentar os filhos, e assim teriam menos descendentes. 
Já os menos felizes se tornaram mais aptos a criar filhos. 

        As mulheres estavam quase o tempo todo cuidando dos filhos, e para cuidar melhor dos filhos tinham que ser pacientes e mais felizes, e assim conseguiam um maior grau de atenção. 

       Como somos seres completamente regidos por hormônios, parece que os níveis de tostesterona tem algo a ver com isso. Bem, vejamos o que diz a matéria: 


"Mulheres tendem a ser mais felizes do que homens

   Você se lembra de outras pesquisas que diziam que homens são mais engraçados e menos preguiçosos? Então, agora a ciência apareceu com uma notícia boa para as mulheres: temos mais chances de ser felizes do que eles. 
    É uma questão genética. Na Universidade do Sul da Florida, pesquisadores analisaram o DNA de 345 pessoas – 193 mulheres e 152 homens. Eles investigaram a relação entre felicidade e um gene chamado monoamina oxidase A (MAOA), responsável por controlar a atividade de enzimas que quebram duas substâncias de prazer e bem-estar: dopamina e serotonina. A versão menos ativa desse gene faz com que estes dois neurotransmissores fiquem mais tempo no cérebro. Ou seja, você se sente melhor por mais tempo. 
     Só que isso só funciona com as mulheres. Depois de avaliar outros fatores, como idade, educação, renda financeira e um questionário sobre felicidade, os pesquisadores perceberam que aquelas que tinham a versão “light” do gene eram mais felizes. Mas entre os homens isso não fazia a menor diferença. Os cientistas desconfiam que a culpada seja a testosterona: ela apaga os efeitos positivos do gene. 
    “Talvez os homens sejam mais felizes antes da adolescência, quando os níveis de testosteronasão menores”, diz Henian Chen, líder da pesquisa. Por conta disso, segundo o estudo, as mulheres tendem a mostrar uma média maior de felicidade durante toda a vida. Vale lembrar que algumas delas têm a variação mais pesada do gene, que não ajuda em nada na hora de ser feliz.

E aí, você concorda com a pesquisa?"


Fonte: Superinteressante (Via Forbes)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mistura de nutrientes melhora memória de pacientes com Alzheimer


Coquetel com três compostos naturais encontrados em carnes e ovos promove criação de novas conexões entre as células cerebrais



Bens


     Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, descobriram que um coquetel de nutrientes pode melhorar a memória em pacientes com doença de Alzheimer precoce.
       Os resultados confirmam a eficácia de um suplemento nutricional descrito em um estudo anterior na promoção de novas conexões entre as células cerebrais.
       Pacientes de Alzheimer perdem gradualmente essas conexões, conhecidas como sinapses, levando a perda de memória e outras deficiências cognitivas. “O suplemento, conhecido como Souvenaid, parece estimular o crescimento de novas sinapses. Você quer aumentar o número de sinapses, não retardando sua degradação, mas sim pelo aumento da formação de novas sinapses”, afirma Richard Wurtman, que criou o coquetel de nutrientes.
      Para isso, Wurtman e seus colegas criaram uma mistura de três compostos naturais dietéticos: colina, uridina e ácido graxos ômega-3. A colina pode ser encontrada em carnes, nozes e ovos, ácidos graxos ômega-3 são encontrados em uma variedade de fontes, incluindo peixes, ovos e linhaça. A uridina é produzida pelo fígado e rim, e está presente em alguns alimentos como um componente de RNA.
       Estes nutrientes são precursores das moléculas lipídicas que, juntamente com proteínas específicas, compõem as membranas das células do cérebro, que formam sinapses. Para serem eficazes, todos os três precursores devem ser administrados em conjunto.
      Estudos anteriores com animais mostraram que a dieta com o coquetel aumentou o número de espinhas dendríticas, ou afloramentos de pequenas membranas neurais, encontradas nas células cerebrais. Estes espinhos são necessários para formar novas sinapses entre os neurônios.
       Após os estudos em animais, Philip Scheltens, da VU University Medical Center, em Amsterdam, liderou um estudo clínico na Europa envolvendo 225 doentes com Alzheimer. Os pacientes beberam Souvenaid ou uma bebida controle por dia durante três meses.
      Esse estudo, relatada pela primeira vez em 2008, descobriu que 40% dos pacientes que consumiram a bebida se saíram melhor em um teste de memória verbal, enquanto 24% dos pacientes que receberam a bebida controle melhoraram seu desempenho.
      O novo estudo, realizado em vários países europeus e supervisionado por Scheltens como investigador principal, seguiu 259 pacientes por seis meses. Pacientes, que tomaram Souvenaid ou um placebo, melhoraram o desempenho da memória verbal nos três primeiros meses, mas os doentes tratados com placebo se deterioraram durante os três meses seguintes, enquanto os pacientes com Souvenaid continuaram a melhorar.
     Para este estudo, os pesquisadores usaram testes de memória mais abrangentes retirados da bateria de testes neuropsicológicos, muitas vezes utilizada para avaliar pacientes de Alzheimer em pesquisa clínica.
     A equipe agora está iniciando uma experiência de dois anos, envolvendo pacientes que não têm a doença de Alzheimer, mas que estão começando a mostrar comprometimento cognitivo leve. “Se a bebida parecer ajudar, poderia ser utilizada em pessoas com teste positivo para sinais muito adiantados da doença de Alzheimer, antes de os sintomas aparecerem”, concluem os pesquisadores.


Fonte: R7

sábado, 15 de setembro de 2012

Pesquisadores criam sistema que detecta o Mal de Parkinson com um telefonema



CerebroDoenca-Parkinson

       O Mal de Parkinson não tem cura e é uma doença progressiva que atinge mais de seis milhões de pessoas ao redor do mundo. Com as dificuldades de diagnóstico, o mal é capaz de se alastrar com facilidade e comprometer ainda mais o paciente quando não se descobre o problema ainda em seus primeiros estágios.
      Identificar a doença e suas causas depende de uma série de testes e listagem dos sintomas. Assim, um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology Media Lab, nos Estados Unidos, desenvolveu um sistema de diagnóstico da doença apenas com uma ligação telefônica de três minutos.
      O projeto, intitulado Parkinson´s Voice Initiative, utiliza alguns algoritmos de reconhecimento de voz que são capazes de identificar os indícios do problema, já que a fala é uma das primeiras áreas afetadas pela doença.
Parkinson-sistema-diagnostico
       O sistema utiliza algoritmos de reconhecimento de voz para identificar os primeiros sinais da doença (Foto: Reprodução/DVice)
       De acordo com o DVice, para desenvolver seu projeto, Max Little e sua equipe gravaram mais de 263 conversas com 43 voluntários diferentes enquanto eles pronunciavam seis ou sete sons da vogal ‘A’. Dessa forma, o algoritmo foi treinado a identificar 10 problemas ou variações nas gravações e já é capaz de diagnosticar com precisão 99 por cento dos casos.
       “Este tipo de tecnologia não invasiva, que pode ser perfeitamente integrada à vida das pessoas, poderia dar-lhes dados sobre sua vida social, padrões diários e acompanhá-los ao longo do tempo”, afirmou Little ao site New Scientist. “Acabamos de criar um banco de dados gigante com pequenos fatores de risco que vai ajudar os pesquisadores a ter uma forma mais rápida de busca”.
       O projeto foi apresentado pela primeira vez durante a TEDglobal, que aconteceu em junho deste ano na cidade de Edimburgo, Escócia. Agora, seus pesquisadores querem ampliar o Parkinson´s Voice Initiative para outras localidades do globo e já possuem linhas abertas para consulta gratuita dos interessados em saber um pouco mais sobre a doença.
Confira abaixo um vídeo demonstrativo da pesquisa de Max Little e equipe:
Fonte: R7

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Airpod: carro movido a ar comprimido gasta R$ 1,25 a cada 100 km


A empresa indiana Tata Motors vai lançar um veículo chamado Airpod que se move usando ar comprimido.



Carroar
       Não. O carro não se move através de um jato de ar que o empurra para frente. Na verdade, ele é equipado com motores pneumáticos que utilizam ar pressurizado para conduzir pistões.
       A ideia é bastante ecológica, já que não se utiliza de nenhum combustível que fere o meio ambiente. Também é muito interessante do ponto de vista financeiro: seu tanque pode armazenar 175 litros de ar (que um motorista pode abastecer em um posto especializado ou através da ativação de um motor elétrico a bordo que suga o ar), coisa que custa apenas um euro (cerca de R$ 2,50, no câmbio atual), e dura cerca de 200 quilômetros.
       A desvantagem? Bom, nem todo mundo aprecia a aparência do carro. Seguindo a tendência dos SmartCar, ele é bem pequeno e parece um inseto, o que alguns acham fofo, e outros acham indecente. Além disso, dentro do veículo só cabem três pessoas, e uma delas fica de costas, o que não parece muito amigável. Por fim, parece que o Airpod ainda não é muito estável (o que seria desejável em estradas mais “conturbadas”).

Carroar2


Produção e comércio


       A tecnologia de ar comprimido para mover carros não é uma ideia nova: tem sido experimentada desde pelo menos 1840, quando os franceses Andraud e Tessie testaram um veículo do tipo em uma trilha. Porém, só agora uma gigante do setor automobilístico resolveu levar o conceito a cabo.
       A Tata Motors está utilizando motores da empresa MDI, de Luxemburgo, que pesquisa e desenvolve ferramentas com tecnologia de automação do ar por mais de duas décadas.
       A companhia comprou os direitos da MDI na Índia há cinco anos, mas o projeto se mostrou mais complicado do que o esperado.
Enfim, em maio desse ano, a Tata Motors anunciou que havia concluído a “primeira fase” do AirPod com sucesso, testando os motores em dois veículos.
       O carro está agora na fase 2 de teste, para polir a tecnologia, antes de um lançamento comercial.
       O Airpod parece alcançar 64 km/h e ainda não tem preço definido. Feio ou não, zero poluição e R$ 1,25 por 100 km são argumentos mais do que suficientes para garantir seu sucesso de venda.[io9,TheAtlanticCities]

Fonte: hypescience

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Desperdiçamos comida, poluímos os corpos d’água, o que queremos nós?


       Pelo jeito a minha última intervenção aqui mostrou não haver muita preocupação com o fato de jogarmos no lixo cerca de 30 milhões de toneladas de alimentos por ano. 
       Como fora vão também outros tantos milhões de toneladas entre as fazendas e os balcões de consumo, o que nos faz perder 35% da produção agrícola. Nos EUA, perde-se 10%.
       Tudo bem, estamos no país da fartura, onde se prefere engendrar leis que facilitem prejuízos ao meio ambiente em nome da falta de alimentos.
       Tentemos por outro lado. Quem sabe nossa pequena plateia se preocupe mais com a água. Afinal, se o petróleo, de provável sabor intragável, provocou e provoca tantas guerras no planeta, imaginem o que fará a escassez de água quando ela passar a ser cotada nas Bolsas.
      Segundo a ONU, o ritmo de uso e o crescimento populacional fizeram a disponibilidade de água doce por habitante cair 43% nas últimas décadas. A previsão é de que, em vinte anos, caia mais 20%.
    As maiores demandas ficam por conta da agricultura e dos usos urbanos domésticos e industriais. 
       O Brasil, por deter 12% da água doce do planeta, não as trata muito bem. Temos nove milhões de quilômetros de rios. Desnecessário relatar os benefícios dessa geografia hídrica. Uma só palavra talvez os resuma: vida.
    Contudo, esta é mais uma de nossas farturas que, aos poucos, vai se esgotando. Perto de 80% do consumo são gastos na agricultura, principalmente, a irrigada. Mas aí não tem muito jeito.
       Ontem, fiz um trajeto marrom, de Brasília a Unaí (MG). Pensem numa paisagem de trigo empoeirado. É feio, mas, nesta época, sempre é assim. As poucas manchas verdinhas que vi deviam-se às culturas plantadas com irrigação.
   Sem alarme: em dois meses, tudo estará plantado, principalmente, com soja e milho, pois as chuvas já terão chegado. Há regiões em que plantar sem irrigação é suicídio. Mas o fato de 69% do que se retira dos corpos d’água não voltarem a eles é um exagero.
        Embora sejamos ricos em recursos hídricos, nossos rios estão 80% concentrados na Bacia Amazônica. Do lado urbano, o crescimento populacional, motivado pelo forte êxodo rural nas últimas cinco décadas, tornou dramática a situação de megalópoles como São Paulo, hoje, com uma das menores disponibilidades hídricas dentre as principais cidades do mundo.
       Efluentes domésticos e industriais, assim como sofás, pneus e geladeiras velhas nadam incólumes em nossos rios. Metade da água usada na capital paulista vem da bacia do Piracicaba e não mais de suas fontes próximas. Parte do consumo já é retirada em rios das vertentes da Serra do Mar, antes preservada.
       Procuro um exemplo de um rio brasileiro que tenha sido despoluído. Todos conhecem exemplos clássicos no exterior. Aqui não há. Transposições e projetos de reuso existem, mas são caros e polêmicos.
     Os desvarios que se pretende com as áreas de preservação permanente, sobretudo as que ladeiam os cursos d’água, e a resistência em recuperar as matas dali retiradas são de um imediatismo imbecil perto do prejuízo que a agricultura poderá ter no futuro com a escassez.
       Mesmo a presidente da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), senadora Kátia Abreu, já compreendeu isso e pede “pelo amor de Deus” para que o feudalista Ronaldo Caiado facilite a aprovação do Código Florestal como redigido na MP 571.
       O que já será ruim. Ou, digamos, menos pior. Mas, pelo menos, poderemos virar página tão ingrata para o País.

Fonte: Terra

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Segundo especialista da Eset, atenção aos detalhes é a melhor forma de evitar malwares. Foto: Divulgação
Segundo especialista da Eset, atenção aos detalhes é a melhor forma de evitar malwares
Foto: Divulgação
       O Brasil é o mais tacado por pishing bancário na América Latina", alerta o coordenador de Ameaças e Pesquisa da empresa de segurança Eset, Raphael Labaca. Nesta semana, mais um golpe que rouba dados de internet banking no País foi identificado pela Eset: o trojan Win32/Spy.Banker.YJS, que começa seu ataque ao usuário através de um falso e-mail de instituição bancária.
      Para se defender deste tipo de fraude, Labaca diz que é essencial que se tome algumas precauções ao acessar conteúdos relacionados a bancos, e desconfiar de algumas práticas que não são comuns às instituições financeiras no Brasil.
      No caso do Spy.Banker, o malware é instalado a partir de um arquivo, que parece ser um plugin, e que tem certificação de segurança legítima, emitida por uma reconhecida entidade certificante - que já divulgou que o arquivo é malicioso, e que a certificação foi emitida porque os criminosos recorreram à falsificação de dados para obtê-la.
        Segundo Labaca, o caso se refere a um pishing muito bem elaborado. "É um trojan muito particular, pois conseguiu abusar de certificados digitais e também usa uma ferramenta para clonar páginas de internet banking", aponta. Ele diz que é possível identificar se uma página de banco é clonada acessando os links de "Ajuda", geralmente representados por pontos de interrogação - se a página for um clone, o link não funcionará devidamente. Desta forma, é recomendável sempre observar e testar formulários de sites bancários.
      Outra dica é ficar atento às URLs no navegador: páginas certificadas sempre contém um ícone em forma de cadeado ao lado da barra de navegação e incluem o prefixo "https". O coordenador também orienta os usuários a não baixar plugins de navegadores por meio de links enviados por e-mail. "Busque sempre a fonte original para fazer o download", reforça ele.
      O Spy.Banker tem uma outra particularidade: uma vez que o arquivo malicioso está instalado no PC da vítima, ela é direcionada ao Internet Explorer se tentar acessar um internet banking de qualquer outro navegador. Porém, a maioria dos sistemas bancários online roda em outros navegadores também, como Chrome e Firefox - então não se deve confiar neste redirecionamento para o IE.
      Labaca destaca que os bancos brasileiros seguem um padrão de segurança de não enviar links de acesso a contas por e-mail, portanto, é preciso sempre desconfiar deste tipo de mensagem, por mais que o endereço do remetente pareça legítimo.
     "Este tipo de golpe pode vitimar clientes de qualquer instituição bancária", avisa Labaca, que lembra que a fraude não atinge os sistemas de segurança digital dos bancos, mas ataca diretamente o usuário, ao fazê-lo pensar que está baixando plugins certificados (que na verdade são programas maléficos) e acessar páginas clonadas, onde seus dados de conta são roubados.
       Para verificar se o computador está infectado com este tipo de trojan e remover o arquivo malicioso, Labaca recomenda a utilização de softwares antivírus atualizados, que irão identificar o Spy.Banker ao escanear um PC contaminado.

Fonte: Terra
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...