segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mulheres estressadas tendem a gerar mais bebês do sexo feminino


foto da internet
       Muitas pesquisas já se fez com o intuito de se poder escolher antecipadamente o sexo do bebê. A meio século que se sabe que o ambiente vaginal mais ácido ou mais básico influencia na propensão de a mulher gerar filha ou filho. Isso porque conforme o ambiente, morre mais esperma de um sexo ou de outro. 
    Mulheres que sofrem de crises de stress são mais propensas a gerar bebês do sexo feminino, sugere uma pesquisa realizada pelo Departamento de Saúde Pública da Universidade de Oxford. No primeiro estudo do gênero, cientistas descobriram que o alto nível do hormônio cortisol no organismo, produzido pelo stress, está diretamente associado ao nascimento de mais meninas do que meninos.
       Pesquisadores acompanharam o dia a dia de 338 mulheres britânicas que se planejavam para ter um bebê. Elas participaram da pesquisa respondendo questionários que mostravam o quanto estavam estressadas no período em que desejavam engravidar. 
    Foi feita a pesquise e por seis meses foi avaliado os níveis de cortisol e da enzima alfa-amilase, um indicador de adrenalina, no sangue das voluntárias. O hormônio cortisol está ligado ao stress desenvolvido a longo prazo e é uma consequência de problemas de saúde, pressão no trabalho ou preocupações com dinheiro. Já a adrenalina está diretamente relacionada ao stress imediato, resultado de uma viagem mal sucedida ou um problema pontual.
       Durante o estudo, os cientistas pediram para 338 mulheres britânicas, entre 18 e 40 anos, preencherem diariamente um questionário sobre estresse no trabalho, em casa e até na hora de dormir. Os pesquisadores então mediram os níveis de cortisol, o hormônio do stress, no organismo das voluntárias. Do total de mulheres questionadas, 207 engravidaram e 130 bebês nasceram vivos. Desses 130, 72 foram meninas e 58 foram meninos. Cientistas avaliaram essa proporção como excessiva no gênero feminino. Normalmente, a média nos países ocidentais é de mais meninos do que meninas – 105 homens para cada 100 mulheres. Segundo as estatísticas divulgadas pelos especialistas, a probabilidade das mulheres com cortisol no organismo gerarem meninos caía à medida que o índice do hormônio no sangue aumentava.
       O estudo foi apresentado durante uma conferência da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva realizada em Orlando, nos Estados Unidos. Segundo Cecilia Pyper, médica envolvida na pesquisa, os resultados são significativos, mas precisam ser repetidos em experiências maiores.

       0 que a ciência já havia comprovado
       O ginecologista do Hospital Albert Einstein, José Bento de Souza, afirma que as conclusões do estudo realizado pela Universidade de Oxford têm fundamento científico.Segundo o médico, os altos índices de cortisol, o hormônio produzido pelo stress, podem alterar o PH da vagina e tornar o ambiente pouco favorável para os espermatozoides do gênero masculinos, geralmente mais sensíveis do que os espermatozoides do gênero feminino. 
       O especialista explica que essa é uma hipótese, mas ressalta que o cortisol dificulta a entrada da glicose nas células e que o acúmulo de açúcar pode alterar esse PH de maneira significativa. Essa é a razão pela qual mulheres estressadas tendem a ganhar peso quando acometidas por crises crônicas de stress, lembra o especialista.
       Souza reforça a ideia de que será necessário outros e mais completos estudos sobre o tema para comprovar essa teoria.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Torne-se um negociador competente em qualquer situação com o livro "Consiga o que você quer"

       Considerado pelo Wall Street Journal o melhor livro para a carreira, Consiga o que você quer ensina as estratégias do prestigiado curso de negociação da Wharton Business School, o mais concorrido da instituição nos últimos 13 anos.
       Escrito pelo professor Stuart Diamond, um dos maiores especialistas do mundo em negociação, o livro ensina que descobrir e valorizar as emoções e as percepções da outra parte é bem mais vantajoso do que o uso do poder e da lógica, tão incentivado pela sabedoria convencional. O fundamental é tentar compreender o que se passa na cabeça do outro e que nem tudo diz respeito a dinheiro: bens intangíveis, como valorizar as pessoas, podem trazer muito mais resultados.
       Consiga o que você quer vai além do mundo dos negócios e mudará a forma como você conduz seus relacionamentos com a família, com os amigos, no trabalho, em viagens, na hora das compras, etc.
       Stuart Diamond transmite seus ensinamentos por meio de centenas de histórias de pessoas que aplicaram com sucesso as ferramentas apresentadas por ele. De arranjar emprego a obter um aumento de salário, de educar os filhos a lidar com colegas e chefes, o tipo de negociação proposto pelo autor já possibilitou a mais de 30 mil pessoas um controle maior sobre suas vidas.
       O método inovador apresentado no livro foi adotado pelo Google para treinar seus funcionários no mundo inteiro. Diamond tem fornecido consultoria e treinamento de negociação para advogados, gerentes e executivos de grandes empresas. Seus clientes incluem Citibank, General Electric, Johnson & Johnson, IBM, Yahoo, Microsoft, Banco Mundial, ONU, governo da Colômbia, empresários na África do Sul e indústrias farmacêuticas no Oriente Médio.
       Experimente-o e veja o que acontece. Você vai se surpreender. 

Fonte: Administradores.com.br

sábado, 16 de junho de 2012

Governo quer incentivar produção e consumo de produtos orgânicos no País


Brasília. O governo prepara uma política nacional de agroecologia e produção orgânica para ampliar para 300 mil, até 2014, o número de famílias envolvidas na produção de produtos agroecológicos, além de incentivar o consumo desses produtos pela população. Essas ações foram discutidas ontem no evento Diálogo Governo e Sociedade Civil.
      Para alcançar a meta, uma das ações previstas para ampliar a quantidade de famílias empregadas na produção de orgânicos, estimada atualmente em 200 mil, é a implantação de projetos agroecológicos em assentamentos de reforma agrária.
     Está previsto também o aumento da distribuição de sementes, qualificação dos produtores e da assistência técnica. A política busca ainda passar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais, também até 2014.
        Romeu Leite, presidente da Câmara Temática Nacional de Agricultura Orgânica, que é formada por governo e organizações da sociedade civil, citou a ampliação da pesquisa e o registro legal de insumos que substituem os agrotóxicos como lacunas que precisam ser preenchidas pela política.
       “É irrisório o que se investe no Brasil em pesquisa nessa linha limpa. Para reduzir o uso de agrotóxicos, é preciso que haja insumos. E, nesse sentido, têm insumos usados há décadas dentro da orgânica que agora foram tornados ilegais porque precisa de registro, embora sejam são de baixo impacto. É preciso que haja agilidade nessa questão do registro”, disse.
       Ao apresentar as linhas gerais da política, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Cabral, também assinalou a disposição do governo de disponibilizar linhas de crédito diferenciadas para a agricultura orgânica, além de ampliar a pesquisa no setor com o objetivo de aumentar o número de registros de insumos regulamentados para a agricultura orgânica.
       Gilson Alceu Bittencourt, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu que as medidas busquem também baratear a produção, tornando os produtos orgânicos acessíveis a toda a população. “Se por um lado precisamos ampliar a oferta de produtos, por outro precisamos ampliar o acesso. Não adianta ser uma produção orgânica para uma minoria”, constatou.
       O Diálogo Governo e Sociedade Civil é organizado em parceria entre a Secretaria-Geral da Presidência da República e o MMA.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Segundo a pesquisa, o cidadão das grandes cidades está mais 
bem informado sobre o saneamento básico e muito mais crítico,
 tanto quanto ao papel das autoridades quanto ao dos candidatos
 Foto: Miguel Portela / Agência Diário
      Conhecer o que pensa o brasileiro sobre o saneamento básico, sua importância para a vida, os impactos da ausência dos serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos e a visão quanto à responsabilidade das autoridades – estes foram os objetivos da mais nova pesquisa concluída pelo Instituto Trata Brasil e Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).
     Esperasse que os dados obtidos ajudem na ampliação do nível de informação sobre essa necessidade básica das nossas cidades e sejam considerados na formulação de políticas públicas, plataformas eleitorais e programas de governo, considerando que estamos e um ano eleitoral. 
      Diferente da realizada em 2009, esta pesquisa foi mais direcionada às percepções quanto à evolução e carências dos serviços, e abordou principalmente a visão da sociedade quanto às responsabilidades pelos avanços do saneamento básico nas cidades.
      Foram 1.008 entrevistas realizadas em 26 grandes cidades do País, com população acima de 300 mil habitantes, e em todas as regiões. Na amostra prevaleceram as entrevistas com mulheres (55%), da classe C (54%), com idades acima dos 30 anos e com grau de instrução do ensino fundamental.
Conhecimento sobre Saneamento Básico
       Diferentemente dos resultados de 2009, quando ao serem perguntados sobre o que entendiam pelo termo “saneamento básico” 31% das respostas foram “não sabe”, desta vez isso ocorreu em apenas 13% dos casos, o que mostra que as pessoas estão mais bem informadas sobre o tema. Na soma das respostas, em 2009, 65% estavam relacionadas aos quatro serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem); já em 2012 este número subiu para 81%. Em 2012, 6% das pessoas responderam que saneamento básico é saúde.
      Apesar do maior conhecimento, quando questionados sobre as áreas mais problemáticas em sua cidade, os esgotos apareceram apenas em 6º. lugar, atrás da saúde, segurança, drogas, educação e transporte. Perguntados sobre quais serviços deveriam ser prioridade nas prefeituras, o saneamento perde para a saúde (78% x 3%), Educação (81% x 3%), Segurança (67% x 13%) e Desemprego (64% x 19%).
Presença dos serviços nas cidades
     No que se refere aos serviços ligados ao saneamento básico existentes em seu bairro ou cidade, prevaleceu a coleta de lixo (97%), depois o abastecimento de água (93%), água tratada (89%), coleta de esgoto (67%), retirada de entulho (66%), tratamento de esgoto (55%) e a limpeza de bueiros (48%).
    Perguntados se existem esgotos correndo a céu aberto próximo da residência, 47% afirmaram haver esgoto ou córrego, enquanto 53% de não haver. Dos que identificam esgotos a céu aberto, o índice mais elevado ficou com aqueles que dizem não estar ligados à rede de coleta (73%).
     Com relação à ligação das próprias casas à rede de coleta, na média dos entrevistados 71% afirmaram ter suas casas ligadas à rede. Os índices, no entanto, são menores no grupo de entrevistados com renda de até um salário mínimo (56%), periferia (62%) e no Nordeste (46%), o que mostra que realmente os menos beneficiados conhecem melhor o problema. 25% das pessoas, ou seja, ¼ dos entrevistados afirmaram que suas casas não estão conectadas à rede e 16% afirmaram ter fossas sépticas ou rudimentares.
     Quanto à disposição das pessoas em pagar por estes serviços, 50% dos entrevistados afirmaram que não pagariam para ter seus esgotos ligados à rede. Embora não estando disposto a pagar, 69% dos entrevistados responderam pagar pela tarifa de esgoto, inclusive 29% daqueles que declaram não possuir coleta afirmam pagar a tarifa, mesmo sem ter os serviços. Ao serem perguntados sobre o valor pago pela água / esgoto, 58% afirmaram ser caro em relação à qualidade do serviço prestado.
     A respeito, Édison Carlos, presidente executivo do Trata Brasil, comentou: “Como os números oficiais do Ministério das Cidades mostram que menos da metade da população brasileira está realmente conectada às redes de coleta, podemos concluir que muitas pessoas imaginam que suas casas estão ligadas quando na verdade não estão. Já o número elevado de pessoas não dispostas a pagar pelos serviços demonstra a insatisfação do cidadão com tantas taxas e impostos, mas também pode ser visto como um sinalizador da menor importância deste serviço comparativamente a outros”.
     Ao analisar a percepção do cidadão quanto ao destino dos esgotos, 49% afirmaram ir para a natureza (soma dos 31% – rios, 8% – mar, 7% – córregos e 3% – ruas). Somente 19% dos entrevistados afirmaram que os esgotos vão para um centro de tratamento. Na média nacional, 29% afirmaram não saber o destino dos esgotos e o desconhecimento é maior nas periferias (37%) e nas cidades do interior (46%). Destaque para a percepção das pessoas no Nordeste onde 26% afirmaram que o esgoto vai direto para o mar, comparativamente aos 8% da média nacional.
Relação com a qualidade de vida
     Estimulados a falar sobre as áreas beneficiadas com investimentos em saneamento básico, as pessoas identificaram a Saúde como a mais beneficiada (73% na média chegando a 87% no Nordeste), seguida do Meio Ambiente (37% na média, mas por 58% dos entrevistados com ensino superior e 51% dos que vivem em cidades do interior), Educação com 23%, geração de empregos (20%) e Habitação (18%).
     Já nas consequências negativas da falta dos serviços prevalecem as doenças (70% das respostas), cheiro ruim (44%), presença de ratos – insetos (41% – 32%) e contaminação do solo (20%). A percepção das doenças é maior no Nordeste (84%) e entre os que ganham até um salário mínimo (79%).
     Entre as doenças causadas pela falta de saneamento prevaleceu a dengue, citada em 53% das respostas, leptospirose dos ratos (43%), diarreias (39%), febre (22%), alergias (20%) e viroses (19%), além de outras. 30% dos entrevistados afirmaram que ele ou alguém da família já tiveram que se afastar do trabalho por conta das doenças vindas da falta de saneamento, prevalecendo as mesmas doenças citadas acima.
     89% dos entrevistados responderam que a falta de saneamento pode interferir no aprendizado das crianças na escola, sendo que 32% disseram ter crianças com até 6 anos frequentando escola e que se afastaram por doenças. 16% dos casos por diarreias e 12% com alergias, doenças ligadas à falta de saneamento.
Avaliação dos serviços prestados em saneamento básico
     Entre os que afirmam ter seus esgotos coletados, 49% declaram que os serviços de saneamento básico são totalmente adequados e 46% declaram não serem adequados (38% dizem parcialmente e 8% inadequados). Quando perguntados sobre as melhorias nos serviços de saneamento no bairro onde moram, 41% afirmaram que houve melhora, 44% que permaneceram iguais e 11% que pioraram.
     Números semelhantes foram dados para as melhorias dos serviços nas cidades. Especificamente com relação à coleta, 46% disseram estar satisfeitos com os serviços, 20% nem satisfeito nem insatisfeito e 33% insatisfeitos. Para o tratamento do esgoto, os números são menores – 37%, 22% e 34%, respectivamente.
     Na avaliação do cidadão para o desempenho da prefeitura nos diversos serviços do saneamento básico, a nota média foi 5,7 (entre 0 e 10). Por desempenho em cada serviço, prevaleceu a coleta de lixo com a maior nota (7,7), seguido do tratamento de água (7,2), coleta de esgoto (5,8) e finalmente o tratamento do esgoto (5,4).
     Sobre isso, Édison Carlos comentou: “Mesmo ainda não tendo o saneamento básico como uma prioridade, o cidadão sabe julgar o que está ocorrendo no local onde vive, e está cada vez mais crítico quanto à qualidade destes serviços”.
A mobilização do cidadão e o acesso à informação
     Apesar de, quando estimulado, o cidadão reconhecer a importância do saneamento básico, o brasileiro das grandes cidades não se mobiliza para cobrar melhorias. Ao serem perguntados sobre o tema, 75% das pessoas afirmaram não cobrarem. Dos que dizem cobrar, a maior parte solicita a limpeza de bueiros (7%) e o desentupimento do esgoto existente (5%).
     O cidadão também não conversa com seu vizinho sobre o tema; resposta dada por 72% dos entrevistados e apenas 22% declaram tratar do tema com vizinhos. Ao mesmo tempo, quando perguntados se as reclamações feitas à prefeitura ou empresa de água e esgotos resultaram em melhorias, 59% disseram que nenhuma medida foi tomada. Neste item, 17% dos entrevistados disseram que prevaleceu apenas o atendimento às limpezas de bueiros (17%).
     A respeito, Helio Gastaldi, diretor do Ibope, comentou: “Estamos rompendo a barreira do desconhecimento, que é o primeiro passo para as pessoas adotarem uma nova atitude, e possam então evoluir para uma mudança de comportamento. A mobilização vem no último estágio. Estes processos naturalmente abrangem ciclos bastante longos e estamos caminhando.”
     Perguntados sobre o que o cidadão pode fazer para ajudar a melhorar o saneamento, 25% afirmaram não saber ou não responderam, 18% que devem informar à prefeitura dos problemas, 15% fiscalizar os serviços e 10% mobilizar os moradores.
     Sobre como / onde gostariam de encontrar informações sobre o saneamento básico, 38% dos entrevistados disseram “na TV”, 24% na conta de água, 15% em boletins e 15% em jornais, 13% nas rádios. Na média nacional, a Internet foi por apenas 10% dos entrevistados, mas os números são maiores entre os mais escolarizados e de maior renda. Nos menos escolarizados prevalece o rádio e o jornal.
     70% dos entrevistados declaram não conhecer campanhas de orientação da população sobre o saneamento básico e 20% afirmam ter visto tais campanhas. 54% afirmaram não haver campanhas nas escolas e 26% dizem que viram nas escolas. Nas regiões Sul e Sudeste é maior o número de pessoas que afirmam conhecer campanhas, tanto na cidade quanto nas escolas.
    Sobre isso, Hélio Gastaldi afirmou: “Talvez ainda falte uma visão global sobre a questão, tanto por parte da população quanto dos gestores públicos. Um processo de comunicação e conscientização ajudaria o cidadão a entender os ganhos diretos e indiretos da universalização do saneamento para a área de saúde proporcionando inclusão social, diminuição da criminalidade, etc. Isso também ajudaria o gestor público a perceber melhor como seus recursos poderiam ser melhor aproveitados com a realocação de investimentos em ações que desonerariam as áreas afetadas positivamente. Ou seja, falta também uma visão de longo prazo para parte dos nossos gestores.”
A responsabilidade do Poder Público
     Embora muitas vezes o cidadão não saiba a real situação do saneamento onde mora, como cobrar melhorias e não se mobilize pelo avanço nos serviços, a maior parte dos entrevistados (68%) sabe que o prefeito é o responsável. 19% dizem ser o Estado, 3% o governo federal e 4% as empresas privadas. No que se refere à fiscalização, a maior parte dos entrevistados (55%) diz caber também à prefeitura e 18% ao governo do Estado. A agência reguladora, órgão realmente responsável, foi citada por apenas 1% dos entrevistados. 13% das pessoas não sabem.
     A respeito, Édison Carlos comentou: “É surpreendente ver que a maioria das pessoas sabe que a solução dos problemas ligados ao saneamento básico passa necessariamente pelo prefeito. Cabe mesmo a ele priorizar estes serviços, ajudar e cobrar melhorias, independente da empresa que opera os serviços ser municipal, uma concessão à empresa estadual ou a uma empresa privada”.
     Ao serem perguntados sobre a atuação da administração municipal para que toda a cidade tenha estes serviços, 10% acha que a administração tem feito de tudo para conseguir este objetivo, 55% afirma que a prefeitura tem se esforçado, mas não o bastante e 30% de que esta não tem feito nada para que a cidade avance.
     Na percepção do cidadão quanto ao impacto ambiental dos esgotos, perguntamos se ele prefere que se amplie a rede coletora, mesmo que o esgoto não seja tratado, ou se acha mais importante tratar o esgoto já coletado do que aumentar a rede de coleta. 57% apontam o aumento da coleta como mais importante e 38% dizem que o melhor seria primeiro tratar o que já é coletado.
     Sobre esse resultado, Gastadi, do Ibope, afirmou: “Do nosso convívio com o setor público, percebemos que são poucos os gestores que dedicam uma atenção especial às ações de saneamento em suas cidades. E, infelizmente, há uma relação perversa entre prioridade de investimento para esta área e a capacidade de investimentos em geral pelo município. Desta forma, os que mais necessitam acabam sendo os que menos investem. Por tratar-se de ações de baixa visibilidade, do ponto de vista eleitoral, os investimentos em infraestrutura de saneamento ficam sempre no final da fila dos investimentos definidos por cada gestor. Isso falando principalmente da captação de esgotos, porque o investimento em tratamento, então, é tido como praticamente invisível.”
Saneamento e as eleições municipais
     Os temas prioritários para os entrevistados nas próximas eleições municipais, apontados na pesquisa, são a Saúde (37%), Segurança (16%), Educação (11%), Drogas (9%) e Emprego (4%). Os temas ligados ao saneamento foram citados em 6º. lugar (abastecimento de água – 3% dos entrevistados) e esgoto em 9º. lugar (2%).
     Perguntados sobre se no passado as promessas feitas pelos candidatos, após eleitos, foram cumpridas, 41% dizem que as promessas não foram cumpridas, 32% que nem promessas foram feitas e apenas 8% que foram cumpridas.
     Quanto à preocupação dos candidatos nas próximas eleições, a população se mostra dividida: 51% acham que saneamento básico será uma preocupação dos candidatos, 39% acham que não e 9% não sabem ou não responderam. Os entrevistados do Nordeste e de cidades do interior são mais otimistas de que os candidatos estarão preocupados (62%), e os entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste são os mais pessimistas achando que o tema não será uma preocupação (59%).
      A respeito, Gastaldi comentou: “Parece-nos que a sociedade brasileira, na esteira das conquistas econômicas e sociais recentes, tem desenvolvido uma visão mais crítica sobre esta questão, mesmo fenômeno que se observa em outros campos de atividade. Porém, em relação ao saneamento, especificamente, o comportamento do cidadão está avançando em um ritmo mais acentuado que os gestores municipais. Estes ainda carecem de um estímulo mais contundente para alçar o saneamento ao mesmo patamar de prioridade de outras áreas. É bem possíveis que, dentro de alguns anos, os gestores municipais que não atualizarem suas práticas de gestão, vejam-se isolados em um modelo condenado, e identificados com um estilo de prática política que o Brasil, ainda que lentamente, deve relegar ao passado, e com isso tornar menos viáveis os projetos políticos pautados em ações de curto prazo.”
Conclusões Gerais da pesquisa
- Embora ainda não seja um tema prioritário, o brasileiro está mais atento ao “saneamento básico”, principalmente às carências de água tratada e os esgotos (coletados e tratados).
- De forma geral e espontânea, as pessoas ainda não estabelecem uma relação direta entre saneamento básico e saúde. Ao serem estimuladas a pensar no assunto, no entanto, verifica-se que existe uma boa compreensão dos impactos da falta dos serviços, principalmente através das doenças e afastamentos ao trabalho e escola.
- Os entrevistados se mostram muito críticos com relação ao que pagam pelos serviços existentes versus a qualidade destes serviços. Este fato aliado à grande quantidade de taxas e impostos pagos pelo brasileiro e a generalizada falta de informação quanto ao assunto, faz com que mesmo os não atendidos pelos serviços não queiram pagar para tê-los.
- Em geral, as percepções mais críticas são feitas pelos moradores das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, além dos que vivem nas cidades do interior e periferias; logicamente porque vivem realidades mais próximas dos problemas, principalmente dos esgotos a céu aberto ou dos esgotos coletados e jogados nos cursos d´água.
- O prefeito é visto como o responsável pelo problema e sua solução, mas as respostam mostram frustração no que se refere aos avanços dos serviços onde moram, bem como no atendimento das poucas reclamações e reivindicações feitas pelos cidadãos. O cidadão não reclama e espera que o problema seja fiscalizado e resolvido pela própria Prefeitura.
- A pesquisa mostra claramente que o brasileiro não se mobiliza para cobrar providências, nem encontra informação ou campanhas de orientação sobre o tema. Isso indica a falta de comunicação das administrações municipais e estaduais, empresas de saneamento de todos os tipos e demais autoridades que não informam o cidadão, mesmo quando promovem obras e outros esforços para resolver os problemas ligados ao saneamento básico na cidade.
- O aumento das discussões sobre os problemas ligados ao fornecimento de água tradada, coleta e tratamento dos esgotos lentamente chegam à população e isso fica evidente nos resultados comparativos de 2009 e 2012. Uma grande parte dos cidadãos demonstra que levará em consideração estes temas nas próximas eleições municipais e esperam que os candidatos se preocupem com o tema.
- Há, portanto, um indicador claro de que o cidadão saberá valorizar os candidatos que tratarem do tema, assim como valorizará as governantes que priorizarem estes serviços em suas administrações municipais.
Instituto Trata Brasil
     O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), iniciativa de responsabilidade socioambiental que visa à mobilização dos diversos segmentos da sociedade para garantir a universalização do saneamento no País.
     Criado em julho de 2007, o Instituto Trata Brasil tem como proposta informar e sensibilizar a população sobre a importância e o direito de acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e mobilizá-la a participar das decisões de planejamento em seu bairro e sua cidade; cobrar do poder público recursos para a universalização do saneamento; apoiar ações de melhoria da gestão em saneamento nos âmbitos municipal, estadual e federal; estimular a elaboração de projetos de saneamento e oferecer aos municípios consultoria para o desenvolvimento desses projetos, e incentivar o acompanhamento da liberação e da aplicação de recursos para obras.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem toma mais café também vive mais?


    Essa é uma notícia boa para brasileiro, tanto para os grandes consumidores de café, quanto para a indústria e para os cafeicultores.
    Comprovando o que já se desconfiava, é o que mostra uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com pouco mais de 400 mil pessoas é que quem toma muito café vive mais;. Em 14 anos de estudo, cientistas compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com aqueles que não bebem. Resultado: houve menos mortes entre os participantes que tomavam, pelo menos, 3 xícaras ao dia, do que aqueles que não tomavam café.
    Quem bebe menos de 3 xícaras ganha uma vantagem ínfima sobre quem dispensa o café, quase irrelevante. Mas quem toma de 4 a 5 xícaras diariamente tem vantagem sobre todos. É a medida ideal. Homens que bebiam essa quantidade tinham até 12% menos chances de morrer; já as mulheres tinham mais 16% de chances de viver – sempre na comparação com quem não toma nada de café.
Para os mais viciados, que tomam 6 xícaras ou mais ao dia, as chances de morrer diminuem10% neles e 15% nelas. Quem bebe de 2 a 3 xícaras, pode viver até 10%, se for homem, e 5%, se for mulher.
Apesar da associação positiva entre sobrevivência e consumo de café, os pesquisadores não garantem que o mérito de viver mais seja exclusivamente da bebida. “Não é possível concluir que essa relação entre consumo de café e mortalidade reflete causa e efeito”, diz Neal Freedman, chefe da pesquisa. “Mas podemos especular sobre os benefícios do café na saúde. Este estudo mostrou uma relação inversa entre o consumo da bebida e as mortes”. A pesquisa considerou todos os motivos de óbitos: desde derrames até infecções e diabetes.
Sorte minha, que tomo muito café. Se eu consigo ficar livre de uma gastrite, o resto é só benefícios. 

com informações da Super Interessante (Via Telegraph)

Arquitetura com muito humor



foto: Getty Images - Dancing House, no centro de Praga -
 



Conheça 10 construções ao redor do mundo que se destacam pela originalidade e irreverência dos projetos.
Arquitetura não precisa ser sempre séria, precisa? Alguns profissionais, definitivamente, acham que não. Com muita irreverência, arquitetos criaram projetos bastante inusitados – edifícios de “cabeça pra baixo”; com formato de outros objetos; tortos... São construções engraçadas e estranhas ao mesmo tempo, mas cheias de estilo. Confira 10 obras arquitetônicas imperdíveis por sua originalidade: 
 
 
The Crooked House 

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O prédio chamado The Crooked House (A Casa Torta, em tradução livre) está localizado na Polônia, no centro de compras Rezydent, em Sopot, onde abriga alguns bares e restaurantes. O projeto, de Szotynscy Zaleski, foi inspirado em imagens e pinturas de Jan Marcin Szancer (famoso ilustrador de livros infantis) e Per Dahlberg (pintor sueco).
 
 
EMP Museum 
 
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O EMP Museum (Experience Music Project Museum) foi construído com pedaços de guitarras elétricas, mas ficou conhecido até mesmo por quem não curte rock. O prédio é um museu dedicado à música popular e à ficção científica localizado em Seattle, Washington, EUA. O EMP foi fundado por Paul Allen, o cofundador da Microsoft, e desenhado por Frank Gehry.
 
 
Dancing Building 

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O Dancing Building ou Dancing House se tornou uma das mais famosas atrações turísticas no centro de Praga, na República Tcheca. Construído entre 1992 e 1996, tem projeto de Frank Gehry em parceria com Vlado Milunić. Sua estrutura sinuosa remete a movimentos de dança. Originalmente era chamado de Fred and Ginger, em homenagem aos dançarinos Fred Astaire e Ginger Rogers. Hoje, o edifício abriga escritórios e um restaurante na cobertura.
 
 
Forest Spiral Building 

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O complexo residencial projetado pelo austríaco Friedensreich Hundertwasser foi construído entre 1998 e 2000, em Darmstadt, na Alemanha. Friedensreich é reconhecido pelo seu design revolucionário, colorido, irregular e de formas orgânicas, todas características marcantes no Forest. O edifício, em forma de U, é todo irregular – a fachada é multicolorida, não há linhas retas, nem duas janelas iguais nas mais de 1.000 que compõem a construção. Além de apartamentos, o edifício abriga restaurante e bar.
 
 
Upside Down House 
 
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Além de atrair muitos turistas para Szymbark, na Polônia, a casa de “cabeça pra baixo” criada pelo empresário e filantropo Daniel Czapiewski, tem o intuito de ser uma declaração acerca da era comunista. Para Czapiewski, praticamente todas as decisões da época eram tomadas sem compromisso com a realidade. A construção, que normalmente levaria três semanas para ser concluída, acabou se estendendo por 114 dias, porque os trabalhadores ficavam desorientados pelos ângulos estranhos das paredes. Muitos turistas que visitam o imóvel queixam-se de enjoo e tontura leve depois de passar alguns minutos dentro da casa. 
 
 
The Basket Building 

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O prédio em forma de cesta de piquenique fica em Ohio, nos EUA, e é sede da Longaberger Company, empresa que fabrica justamente cestas de piquenique. Com sete andares, o edifício recebeu em 1997 o Build Ohio Award, por conta da solução em gesso sintético, adotada na construção. O prédio tem estrutura em aço e um interior rico em detalhes, com piso em mármore no átrio de onde parte uma cinematográfica escadaria. Seu formato remete, especificamente, ao modelo de cesta mais vendido pela companhia.
 
 
The UFO House 

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As UFO Houses, que em português seriam Casas OVNI, são edifícios em formato de disco voador construídos em 1978 com a intenção de serem um resort turístico em Taiwan, na China. O projeto, no entanto, foi abandonado em 1980 e os edifícios foram todos demolidos em 2010 para dar lugar a um resort moderno. 
 
 
Ripley’s Believe It or Not! 

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Além das mais de 500 demonstrações de esquisitices raras e divertidas tradicionais da rede de museus Ripley’s Believe It or Not!, a sede do Canadá tem uma esquisitice única: o próprio edifício onde o museu está. O prédio tem o formato do Empire State Building, de Nova Iorque, porém caído, com King Kong de pé em cima dele.
 
 
China Piano House
 
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Que edifício seria mais apropriado para abrigar estudantes de música do que um em formato de instrumento musical? Pois essa foi a ideia dos engenheiros da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hefei, capital de Anhui, uma província da China. Eles criaram o prédio em formato de piano para servir como centro de estudos musicais para os alunos da universidade local, que têm a opção de morar temporariamente no edifício. Para completar a literalidade, a escada do edifício tem formato de violoncelo. Impossível não respirar música num lugar assim.
 
 
Lucy, the Elephant Building

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Um edifício de seis andares em formato de elefante, ou melhor, de elefoa – a Lucy, o Elephant Building foi construído em 1882 por James V. Lafferty em uma cidadezinha próxima à Atlanta, em Nova Jersey, EUA. Ao longo dos anos, Lucy já abrigou restaurantes, escritórios, casa de campo e taverna.

Fonte: msn.imovel.com.br
 
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