sábado, 31 de março de 2012

Comer doce no café da manhã ajuda a emagrecer

     Os pesquisadores têm uma ótima notícia para você que não abre mão dos doces. Comer um suculento pedaço de bolo no café da manhã, não apenas vai saciar sua vontade, como pode ajudar você a perder peso.
     Em um estudo realizado na Universidade de Tel Aviv, em Israel, 193 participantes adultos e acima do peso foram divididos aleatoriamente em dois grupos.
     Enquanto um dos grupos comeu um café da manhã rico em proteínas e carboidratos e incluiu uma sobremesa de sua preferência (somando em média 600 cal), o outro consumiu um café da manhã com aproximadamente 300 cal e sem doce no final.
     O primeiro grupo foi capaz de se manter na dieta por mais tempo e manter os quilos indesejados mais longe do que aqueles que tomaram um café com baixas calorias.
     Os resultados do estudo provaram que carboidratos e proteínas, quando ingeridos no café da manhã, pode nos manter saciados durante todo o dia. Além disso, incluir doces na primeira refeição do dia faz com que seja mais fácil controlar a vontade por esse tipo de alimento.
     O grupo que comeu o doce no café da manhã, teve níveis mais baixos do hormônio grelina, responsável pela sensação de fome.
     Quando se faz dieta é normal que ocorra o aumento dos níveis de grelina e há uma diminuição natural no metabolismo. Realizar uma primeira refeição bastante rica ajuda a controlar essas mudanças no organismo e prolonga a perda de peso.
     Vale lembrar que para que ocorresse a perda de peso, o grupo que tinha um café da manhã rico, tinha um jantar com baixas calorias.
     Embora o estudo mostra os benefícios de um grande café da manhã, a nutricionista da Universidade de Tel Aviv, Daniela Jakubowicz, alerta que a ingestão de açúcar pode aumentar o desejo por doces.
     O ideal é optar por um café saudável e equilibrado – como aveia, leite desnatado e frutas – que contém cerca de 1/3 das calorias diárias necessárias.
     O que é comprovado pelo estudo e essencial para quem pretende manter uma dieta é a importância de incorporar seus alimentos favoritos no cardápio, mas sem exageros.

Fonte: R7/spn

quarta-feira, 28 de março de 2012

Você sabe o que são radicais livres?

    Radicais livres é um dos proporcionadores do envelhecimento mais rápido do corpo. Muitos alimentos podem diminuir o radical livre em nosso corpo, e assim poderemos ter mais qualidade de vida. Veja o vídeo



segunda-feira, 26 de março de 2012

Aids: os avanços e desafios para enfrentar a doença

Momento no qual se realiza um teste de aids em uma mulher do
distrito de  Kibaha, em Dar-es-Salam, capital financeira …
    O vírus da imunodeficiência humana (HIV) infecta as células do sistema imunológico, as altera e chega a anular sua função. Assim, a progressiva deterioração do sistema imune produzido pela infecção desemboca em imunodeficiência. "Considera-se que o sistema imunológico seja deficiente quando já não consegue cumprir sua função de luta contra as infecções e doenças", indica a Organização Mundial da Saúde.    A aids, sigla em inglês para Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, é a fase mais avançada da infecção por HIV, esclarece o "Guia para o uso de agentes antirretrovirais em adultos e adolescentes infectados pelo HIV-1" do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.    O tratamento antirretroviral, recomendado para a infecção por HIV, consiste em tomar diariamente uma combinação de remédios contra o vírus. "Embora estes remédios não possam curar a infecção, as pessoas desfrutam de uma vida saudável e vivem mais", aponta o citado documento.    "Hoje em dia, o paciente que se trata responde à medicação e a toma corretamente pode ter uma esperança de vida muito similar à de uma pessoa não infectada pelo HIV", sustenta José María Miró, vice-presidente da Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica e consultor sênior do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Clínico e Provincial de Barcelona.    "A aids, mortal há 15 anos, agora é uma doença crônica na qual um paciente que adquiriu a infecção aos 20 anos tem uma esperança de vida estimada de mais de 40 anos", diz.
    Tratamento e pesquisa    "No momento atual, há cinco famílias de antirretrovirais e mais de 25 remédios ativos para enfrentar o vírus da aids", diz Miró.    No entanto, os cientistas continuam pesquisando a efetividade e a segurança dos remédios a longo prazo. Trabalham, além disso, para evitar o diagnóstico tardio, para erradicar o vírus e para criar vacinas tanto preventivas como terapêuticas.    "As mais importantes são as vacinas preventivas. Isto representaria dar uma vacina a uma pessoa saudável para que não se infecte com HIV se entrar em contato com o vírus", explica Miró. Até o momento não se conseguiu, "mas estão sendo feitos muitos esforços e progressos para que em um futuro possa haver", especifica.    As vacinas terapêuticas, por sua vez, se destinariam aos infectados pelo HIV. O objetivo é reforçar o sistema imunológico destas pessoas para que controle o vírus. "A doença não progrediria nos pacientes e não seria necessário dar tratamento antirretroviral por toda a vida", declara o especialista. No entanto, poderiam transmitir a doença, pelo que se recomenda o uso do preservativo, explica.    O médico explica que uma pessoa infectada pelo HIV pode contagiar tantos parceiros quanto tiver. O risco em apenas um ato sexual é de aproximadamente de 0,5%, se se trata de uma relação vaginal, e de 1% se esta for anal, esclarece. No entanto, a presença de outras doenças sexualmente transmissíveis tais como sífilis, herpes e linfogranuloma podem fazer com que tal risco passe de 1% para 10% e inclusive para 15%.    Até o momento, o HIV/aids tirou a vida de mais de 27 milhões de vidas e calcula-se que a cada ano morram por esta causa dois milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.    Ao se completar 30 anos desde que se registrou o primeiro caso da doença, a Unaids calcula que umas 34 milhões de pessoas vivem com o HIV no mundo todo.    Em 2011, o  lema da campanha Mundial Contra a Aids era "Chegar a Zero". O slogan se refere ao objetivo de alcançar o zero, tanto em novas infecções como no número de mortes relacionadas com a doença. Algo que, infelizmente, ainda se está longe de conseguir.
Fonte: Yahoo Noticias (Por Purificación León | EFE )

sexta-feira, 23 de março de 2012

Para que serve a febre?




    Quando a febre aparece, algo vai mal. É um sinal de doença que pode vir acompanhado de calafrios, dor de cabeça e outros sintomas pouco agradáveis, mas ela tem sua função. A temperatura corporal varia normalmente em função de diferentes fatores e isso não significa que haja febre. O horário influi, de modo que costuma ser mais alta pela tarde que durante a madrugada, mas tal oscilação é inferior a 0,5ºC.
    As mulheres, com a ovulação, experimentam uma variação da temperatura de entre 0,3ºC e 0,5ºC que se mantém até a menstruação. Além disso, as diferentes partes do corpo apresentam temperaturas ligeiramente diferentes. As mais altas estão no centro e as mais baixas nas partes mais separadas do corpo como mãos ou pés.
    "A temperatura que nos interessa é a central, pois é a dos órgãos vitais como cérebro, coração, pulmões e rim. É a que se tenta medir", explica José María Molero García, médico de família e membro do Grupo de Infecções da Sociedade Espanhola de Medicina de Família e Comunitária.
    Segundo José María, a temperatura central oscila entre 36,5ºC e 37,5ºC. No entanto, a temperatura normal do corpo pode variar levemente de uma pessoa para outra. "A febre é o aumento da temperatura corporal central acima dessas variações diárias consideradas como normais", explica o médico.
    Pode ser medida na boca, na axila ou no ânus. Assim, se considera que há febre quando a temperatura oral alcança ou supera os 37,8ºC. Este número é de 38ºC quando se trata de temperatura axilar e de 38,5ºC para a retal.
    José María afirma que é mais confiável medir a temperatura na boca ou no reto que na axila, mas desaconselha tomá-la em várias áreas e comparar os resultados. "A febre é um sinal de doença e costuma ser acompanhada de outros sintomas", assinala o médico. Dor de cabeça, dores musculares, calafrios e convulsões são os mais frequentes.
    Quando a febre dura menos de uma semana, o mais habitual é que seja causada por uma infecção seja esta virótica, bacteriana ou por fungos. Mas também pode se dever a certos remédios. Além disso, a cocaína pode causar febre.
    O exercício extenuante ou algumas situações fisiológicas como a ovulação e a gravidez também podem originar febre aguda.
    Por outro lado, a metade dos casos de febre prolongada, a que dura mais de duas ou três semanas, se deve a infecções crônicas como tuberculose, mononucleose, aids e malária, entre outras. Também pode ser causada por infecções dos ossos, abscessos abdominais, retais ou hepatite.
     Um quinto dos casos de febre duradoura responde a diferentes tipos de tumores e outra quinta parte tem sua origem nas doenças inflamatórias reumatológicas do colágeno e dos vasos sanguíneos. Mas esta febre mais prolongada também pode acontecer por outras causas como a inflamação intestinal e a tireoidite, detalha o especialista.
    "A febre é um mecanismo de defesa do organismo e não é prejudicial em si mesma", diz José María. O médico explica que, perante um processo patológico, o hipotálamo ajusta o mecanismo de regulação da temperatura a um nível superior ao normal.
    O fator que desencadeia esta reação é a presença no sangue de uma série de substâncias chamadas pirógenos. Tais substâncias podem ser produzidas tanto pelos germes que nos infectam como por nossas células de defesa perante as infecções.
    “A febre estimula os mecanismos de defesa do corpo contra a infecção", ressalta José María. De fato, a febrícula, a temperatura entre 37ºC e 38ºC, é benéfica pois ajuda os mecanismos de defesa dos glóbulos brancos.
    O médico destaca que a febre "não favorece o crescimento dos germes pois a maioria se desenvolve melhor a temperaturas inferiores a 38ºC".
    “Embora a febre seja para nós um sinal de que poderia estar acontecendo uma batalha no corpo, tal febre está lutando a favor da pessoa e não contra ela", comentam os especialistas do Centro Médico da Universidade de Maryland.

Fonte: Yahoo Notícias (Por Purificación León, da EFE)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Gel feito com enzima de fruta estimula ereção


   O urologista brasileiro Cristiano Santana inspirou-se na técnica usada para amaciar o churrasco, que resume-se em derramar o leite do mamoeiro na carne, para criar um gel que atenua um problema que aflige milhares de homens pelo mundo, a disfunção erétil. O tratamento é feito à base de nanotecnologia, enzimas vegetais extraídas do mamão e citrato de sildenafila (Viagra). 

    O creme também amplia em 80% a cura da doença Peyronie, caracterizada pela curvatura do pênis, e dispensa a injeção de medicamentos no órgão ou a cirurgia. Além disso, é usado em terapias anti-inflamatórias e poderá substituir a toxina butolínica. “Antes de conceber esse creme não tinha pensado na abrangência dele. Mas logo constatei observações clínicas que as enzimas proteolíticas tinham uma fantástica penetração. Depois de mais de 120 casos tratados com Peyronie, comecei a usar o creme em tratamento para a disfunção erétil”, disse em entrevista à revista “Carta Capital”.
    'É como jogar tênis
    'Segundo o urologista, a ação direta do gel nos receptores dos corpos cavernosos do pênis é imediata, ocorrendo o aumento no volume das veias e inchaço do órgão. “Se o paciente passar o creme três, quatro dias alternados, quando for ter uma relação ele não precisa obrigatoriamente passar o creme para ter a ereção. De qualquer forma, a ereção dele fatalmente estará melhor. O motivo? Ela terá condicionado os receptores do corpo cavernoso, que se tornaram mais ativos. É como jogar tênis. Você fica batendo bola no paredão e, quando for para a quadra, estará jogando melhor”, compara o médico. 
    Cristiano Santana acredita que os cremes estarão no mercado a partir de 2012 ou 2013. Para que isso aconteça, é necessário que estudos clínicos sejam feitos com voluntários em um laboratório farmacêutico que, em seguida, dará entrada para registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 15 de março de 2012

Tecnologia de novas próteses parecem ficção científica

    O envelhecimento da população e o aumento da prevalência de doenças crônicas foram, em parte, a causa do aumento das taxas de incapacidade. Diabetes, problemas de circulação, lesões traumáticas, acidentes de trânsito, câncer ou defeitos de nascimento são os principais motivos pelos quais se pode perder um membro.  
    As chamadas próteses, extensões artificiais que substituem a parte do corpo perdida, enriqueceram a qualidade de vida destas pessoas.Graças à pesquisa e à alta tecnologia aplicadas ao mundo das próteses, tanto o risco como as diferenças entre as funções naturais do corpo humano e a substituição artificial se reduzem assombrosamente, até um ponto que muitos o acham ficção científica.Jens Müller, especialista em próteses e figura muito reconhecida no setor, mostra à Agência Efe o que há de mais inovador no mercado.O primeiro pé inteligente
    O "Pie Proprio" da empresa Ossur é um dos avanços que Jens Müller nos mostra em sua clínica ortopédica. O primeiro pé inteligente do mundo que responde instantaneamente a mudanças em desníveis do solo, modificando seu ângulo de inclinação
Jens Müller em sua clínica ortopédica com diferentes próteses

    Até agora, as próteses de pé eram fixas em 90 graus. Esta novidade, como se fosse um tornozelo real, se adapta aos diferentes terrenos ao andar.
   "Isto para os amputados é muito importante porque anteriormente, com os 90 graus fixos, a maioria tinha que fazer mais esforço e levantar a perna muito mais. Com este novo pé a elevação da prótese é menor, já que ao levantar eles podem arrastar a ponta no chão", comenta Müller.“Um dos grandes problemas dos pés protéticos é o calçado. Quando o paciente muda os sapatos por outros de maior ou menor altura, automaticamente o resto da prótese já não serve”, diz o especialista.
    O usuário, sobretudo, estava quase condenado a usar sempre o mesmo tipo de calçado com exatamente a mesma altura. O pé "inteligente" se ajusta, com um sistema de equilíbrio, ao salto do sapato.

"Bluetooth para os joelhos"

Mulher com a prótese de nova geração de joelho “Rheo”
    A mesma empresa lançou a segunda geração de joelhos "Rheo", que conta com a incorporação de Bluetooth para realizar ajustes e medições por computador, apresentando um melhor sistema para o controle e estudo do paciente.
    "A prótese controla perfeitamente cada passo no qual se encontra o paciente", diz Müller.
    Um exemplo mais de inovação vem da companhia Otto Bock Healthcare. Com o joelho "C-Leg Genium" os amputados poderão, pela primeira vez, imitar um passo da maneira mais parecida à forma biológica natural.
    Segundo afirma Müller, "é mais um passo, a grande diferença está em que os usuários podem ter mais amplitude de atividade. Havia muitos obstáculos que eram impossíveis de resolver até esta última geração".
    O aparelho tem uma posição de bloqueio e de marcha. Graças a bandas de dilatação, que mudam ao se pressionar o calcanhar e a ponta do pé, o joelho se bloqueia ou desbloqueia. Também tem a possibilidade de ser ativado mediante um comando à distância.
    Como se fosse o Homem de Ferro, a tecnologia apresenta ao mundo o exoesqueleto, uma armação metálica externo, colocada por todo o corpo, que ajuda seu beneficiado a se movimentar. É um grande passo em pesquisa, mas ainda existem limitações. São lentos, volumosos e, sobretudo, caros.
    "Eles têm muita razão de existir para centros de reabilitação, já que ajuda muito o organismo o poder se movimentar, mas para o uso diário vejo que ainda há muitíssimo a fazer. Olhando para um futuro muito distante pode existir a possibilidade de realizar uma mistura pessoa-robô", comenta o especialista.
    O ortoprotético, que mostra uma grande preocupação com a integração social dos amputados, diz "o quanto são caras estas novidades e que para muitos são realmente obra de ficção".

Tecnologia biônica
    Caminhar é algo que fazemos automaticamente mas, para usuários de próteses, é necessário pensar em como se caminha, especialmente sobre essas superfícies irregulares ou áreas não familiares. Segundo os especialistas é necessário um alto nível de aprendizagem.
    
    Para Müller este problema "deixaria de existir se puséssemos um microchip no cérebro conectado à prótese eletrônica, transmitindo informação, deixando-a agir sozinha, como se fosse uma perna saudável". Realidade ou ficção? A resposta é “Tecnologia biônica”.Em qualquer reviravolta do setor ortopédico se escuta falar da biônica. O objetivo é fazer trabalhar juntos sistemas biológicos e eletrônicos.
  Daniel García Jurado, professor de desenho ortoprotético da Escola de Formação Ortoprotética da Andaluzia, sul da Espanha, explica: "A tecnologia biônica aplicada ao campo da protética tenta solucionar um problema que surge após a amputação de um membro. O cérebro manda informação ao membro e este atua. Em uma amputação, esta via de comunicação é cortada e a informação não flui. A biónica protética tenta reparar e tornar compatível um sistema mecânico-elétrico que restabeleça o "feedback" de informação". 
    Embora já existam protótipos e a pesquisa tem focado nesta direção, por enquanto é uma opção distante no mercado, já que são projetos de grande envergadura financiados por entidades de renome como o projeto Darpa do Governo americano ou grandes multinacionais. 
   Daniel destaca que em toda pesquisa haverá sistemas que acabarão sendo comercializados no futuro. “O desenvolvimento destas virá através da eletrônica e da vontade dos Governos e seguradoras de assumir o custo da inovação tecnológica".Respondendo à pergunta: “Algum dia um amputado poderá andar perfeitamente?” O professor diz: "Acho que a osteointegração (união diretamente do osso e da prótese mediante cirurgia) e a protética assistida, serão a culminação da protética perfeita. Isto nos aproximará mais do cinema de ficção".
    Embora seja muito pouco provável que a biônica proporcione poderes sobre-humanos, nos últimos 30 anos se avançou de forma espetacular no campo da tecnologia protética. O que uma vez parecia ficção científica está se tornando realidade de uma maneira vertiginosa. A emocionante fusão entre biônica e protética promete o surgimento de tecnologias que melhorarão em grande medida a mobilidade e o rendimento energético. 
    As pessoas que hoje em dia "caminham com o coração" poderão ver uma mudança em suas vidas em um futuro não tão distante.
        
Fonte: Yahoo Notícias (Por María García Astorga | EFE )

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dinheiro pode comprar felicidade, aponta estudo

Ditado popular é desmentido por pesquisa que relaciona riqueza e bem-estar pessoal

    Uma das frases mais clichês da história da humanidade foi desmentida por um estudo publicado pelo Institute of Economic Affairs (IEA), na Inglaterra. De acordo com a pesquisa, o dinheiro pode comprar felicidade – e não há um limite para isso, já que mesmo as pessoas mais ricas ficariam mais felizes à medida que enchem ainda mais os bolsos.
    A partir de dados econômicos coletados de 126 países, o estudo mostra que os rendimentos financeiros estão diretamente ligados ao bem-estar de uma pessoa – e, consequentemente, à felicidade geral de uma nação. A pesquisa apontou que um aumento em 20% do patrimônio de uma pessoa significa quase a mesma taxa em satisfação e alegria.
    Segundo o Daily Mail, outra conclusão importante do estudo, formulado por acadêmicos de vários países europeus, é de que os milionários mantêm um sorriso no rosto durante toda a vida, contrariando a teoria de que a felicidade das pessoas mais ricas tende a cair ou estagnar depois de certo acúmulo material.


Fonte: Terra (Por Nilton Kleina)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Conheça o perfil de seu chefe e saiba como lidar com ele

    Lidar com as pessoas e opiniões divergentes não é tarefa fácil. No ambiente corporativo, então, essa dificuldade pode aumentar. Personalidades distintas tendem a influenciar diretamente o desempenho de algumas funções, especialmente quando se trata do chefe.  No entanto, saber identificar o perfil do superior é o primeiro passo para tornar o relacionamento profissional mais saudável. 
    Segundo a consultora de RH da  Catho Online Aline do Carmo, existem cinco principais categorias de liderança: o intelectual, o contraditório, o convencido, o general e o paizão. Compare a descrição de cada perfil, encontre o tipo do seu chefe e conheça a maneira de lidar com ele. 

    O intelectual 
   Como é: Tem bastante conhecimento e grande capacidade de persuasão; é analítico, nunca larga a calculadora e o manual técnico e sempre vai solicitar mais um dado, cálculo ou gráfico, para tomar uma decisão simples. O chefe que tem este perfil também convence os funcionários da importância do trabalho executado, define estratégias e elabora planos para que atinjam um bom resultado. 
    Como agir com ele: Exponha suas ideias, mas com embasamento, apresentando dados que comprovem sua tese. Além disso, sempre que solicitado, opine, mostre-se prestativo, pois este perfil sabe ouvir e valoriza novas visões.

    O contraditório
    Como é: Suas ações não combinam com o discurso. Ele sempre cobra comprometimento e resultados, mas não age conforme o combinado, causando a insatisfação dos subordinados.
    Como agir com ele: Com este tipo é preciso ter cuidado, afinal, ele dificilmente aceitará a opinião de um liderado para assumir que está errado, devido à posição ocupada. “O ideal é pontuar, de forma tranquila, utilizando termos como ‘no meu ponto de vista...’”, aconselha  Aline do Carmo.

    O convencido
    Como ele é: Parece estar sempre sob os holofotes. Dificilmente o liderado conseguirá apresentar uma ideia sem antes ter que assistir uma performance exclusiva da façanhas do chefe.
    Como agir com ele: Não adianta tentar competir com ele. “É preferível agir com paciência e esperar o show terminar, pedir bis e finalmente você  fazer sua ‘ponta’ na super apresentação deste perfil narcisista”, orienta a consultora de RH.

    O general
    Como é: É aquele que está sempre acelerado e cobrando resultados. Além disso, ele reclama e não dá solução. Dificilmente dará abertura para o diálogo e adora o discurso: “foi por isso que te contratei”.    
    Como agir com ele: Procure ser o mais detalhista, antenado e perfeccionista que puder, porém, sem enrolação. Comece o assunto diretamente do ponto que deve ser tratado, tendo em mente que ele sempre irá criticá-lo, mesmo que faça o seu melhor e que leve tempo para executar o trabalho.

    O paizão
    Como ele é: É compreensivo, mas fica sempre em cima do muro para não causar mágoas. Não quer se indispor com ninguém, costuma ter dificuldade para liderar, pois tolera tudo, é protetor e muito ‘amigo’ de seus subordinados. 
    Como agir com ele: Com este chefe é fácil de argumentar, pois ele dá abertura ao funcionário. “No entanto, o melhor é não se contentar com a ausência de feedback e os constantes ‘talvez’ para as propostas levantadas”, pondera Aline.

    O chefe ideal existe?
    Segundo a consultora de gestão Luciana Jacob Nogueira, não existe um perfil ideal e sim um mais adequado à atividade desenvolvida. “Um gerente financeiro precisa de características, como habilidade analítica, mais apurada que um gestor de marketing, que, por sua vez, precisa mais de criatividade. Mas acontece muitas vezes de um bom analista financeiro não ser um bom gestor, pois não tem as demais características primordiais à gestão, que são: foco no resultado e aptidão para influenciar e inspirar pessoas”, complementa.A capacidade de liderança de um chefe, portanto, é relacionada à sua competência para gerenciar pessoas. Para Luciana, um bom líder deve adotar a posição de gestor. “O chefe é aquele que manda. Geralmente, ele tem bastante conhecimento técnico, mas nem sempre tem habilidade para lidar com pessoas, por esse motivo a palavra chefe tem tom pejorativo. O gestor é aquele que envolve a equipe, tem bons resultados e, então, é admirado como pessoa e profissional”, explica.


Fonte: Yahoo Noticias

terça-feira, 6 de março de 2012

A Lua pode ser mais nova do que se pensava


       Um novo estudo demonstrou que a lua pode ser 200 milhões de anos mais nova do que se pensava. Os mistérios da origem da lua se tornaram ainda mais obscuros agora, pois os cientistas acreditam que o satélite pode ter surgido de outra forma ou evoluído de maneira muito diferente do que se teorizou.
       Atualmente, a teoria vigente é a de que a lua se formou há 4,5 bilhões de anos, como resultado de um choque titânico entre um objeto do tamanho de Marte e a Terra. Muitos pesquisadores sugerem que a crosta fundida da lua se solidificou depois de apenas alguns milhões de anos, mas nem todos acreditam que ela teria se resfriado rapidamente.
       Para saber mais sobre o surgimento da lua, cientistas investigaram amostras de rochas coletadas na lua em 1972 pela missão Apollo 16. Eles se concentraram no anortosito ferroso, que se acredita ser o mais antigo tipo de rocha lunar.
       Os pesquisadores determinaram a idade do anortosito ferroso e descobriram que essas rochas lunares foram cristalizadas 4,36 bilhões de anos atrás, bem depois da época em que se acreditava que a lua tivesse sido formada. Isso significa que a lua pode ser significativamente mais jovem do que os pesquisadores acreditavam, ou a noção predominante do resfriamento global de magma pode estar errada.
       Um grupo diferente de cientistas sugeriu recentemente que a Terra já teve uma segunda lua que se fundiu com a nossa única atual. “Este cenário pode ter sido responsável pelas variações de idade aparente do anortosito ferroso”, afirma o cientista Lars Borg.
       Ainda é incerto o grau de representatividade da amostra da rocha dentro da história geológica da lua. “A ciência lunar é limitada pela quantidade de amostras que temos”, explica Borg. [Space]

 
Fonte: Hype Science

sexta-feira, 2 de março de 2012

Clima de romance faz mulheres perderem interesse em ciência


     Olha só: em uma série de estudos feitos em duas universidades, uma nos EUA e outra na Austrália, pesquisadores constataram que, quando viam imagens ou ouviam conversas que faziam referência a um climinha de romance (como fotos de um jantar à luz de velas ou um papo sobre um encontro alheio), as mulheres – mas não os homens – demonstravam menos interesse em atividades relacionadas a ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
     Vai ter feminista ofendida com a explicação, mas… Não tem muito o que a gente possa fazer: segundo os responsáveis pela pesquisa (que analisou mais de 350 voluntários), a lembrança dos ideais românticos desencoraja as mulheres a demonstrarem inteligência em campos tipicamente masculinos – bem aquela coisa de “cada um tem o seu papel”. Eles explicam que é um traço de comportamento que se mantém – por mais que hoje a igualdade seja cada vez maior – graças à cultura machista em que a gente se desenvolveu.
A SUPER já falou antes da pouca presença das mulheres na ciência. Confere aqui.

Fonte: Superinteressante (por Thiago Perin)
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