terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Novas descobertas sobre a extinção dos dinossauros

Um pequeno chifre fossilizado, descoberto em um local incomum,
pode acabar com a teoria antiga sobre a extinção dos dinossauros
     Um pequeno chifre fossilizado, descoberto em um local incomum, pode acabar com a polêmica sobre a causa do desaparecimento dos dinossauros há 65 milhões de anos, que há 30 anos divide partidários de diversas teorias.
     Segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista Biology Letters da Royal Society britânica, a presença deste chifre de dinossauro em uma camada das colinas de Montana (Estados Unidos) sugere uma brusca mudança climática provocada pela queda de um asteróide na Terra. 
     Durante muito tempo, o desaparecimento dos dinossauros foi um mistério que deu lugar a todo tipo de especulações. 
     Os especialistas se limitavam a constatar que seus fósseis abundam na era mesozóica (-248 a -65 milhões de anos), mas que não são encontrados outros rastros nas rochas mais recentes.
      Em 1980, vários cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley (Estados Unidos), liderados por Luis Alvarez e seu filho Walter, descobriram que uma camada de argila de 65 milhões de anos continha uma forte taxa de irídio, um metal muito raro e quase ausente da superfície da Terra... mas não nos meteoritos. 
    Para os pesquisadores, era um sinal de um impacto da colisão com a Terra de um grande objeto vindo do espaço, que teria provocado uma catástrofe ecológica que apagou bruscamente os dinossauros do planeta, assim como diversas espécies animais e vegetais. 
    Em março de 2010, 41 pesquisadores apontaram como causa um asteróide de 15 km de diâmetro que caiu em Chicxulub, na província mexicana de Yucatán, atingindo a Terra com uma potência fenomenal. 
    A teoria da extinção do Cretáceo-Terciário ("KT"), muito polêmica no início, foi alimentada mais tarde por diversos estudos, que não convenceram os defensores da principal teoria adversa.
    Embora estes especialistas não neguem a queda do asteróide na época do KT, consideram que esta extinção massiva está vinculada a fenômenos vulcânicos muito mais antigos, cuja origem encontra-se na atual Índia. Após 1,5 milhão de anos, estas erupções teriam desembocado no mesmo resultado que o asteróide: um lento esfriamento e depósitos de irídio ou de outros minerais raros.
    Segundo alguns cientistas, a população de dinossauros já teria desaparecido antes da queda deste asteróide no Yucatán. A prova seria a existência de uma camada de três metros nos sedimentos geológicos situados abaixo dos do KT, e, portanto, anteriores a este período, no qual jamais foram descobertos fósseis de dinossauros.
    Isto foi até uma equipe dirigida por Tyler Lyson, da Universidade de Yale, encontrar o chifre frontal de um ceratops 13 cm abaixo do limite geológico que marca o início do episódio KT.
    "A localização deste dinossauro demonstra que não existe um 'vazio de três metros' no Cretáceo e é incompatível com a hipótese segundo a qual os dinossauros (...) desapareceram antes do impacto" do asteróide, conclui o estudo do professor Lyson.
    No entanto, a polêmica não está definitivamente enterrada.
    Os geólogos que descobriram este chifre reconhecem que não podem explicar a ausência total de fósseis em uma camada de sedimentos de 125 cm depositada imediatamente após a queda do asteróide.

Fonte: Yahoo noticias

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