segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Os efeitos da cocaína

       O uso de cocaína está disseminado em todas as camadas da sociedade. Entre os usuários estão jovens de classe média que utilizam a droga em baladas e festas. A maioria experimenta com o objetivo de conhecer seus efeitos ou até mesmo porque deseja passar mais tempo “ligadão”, mas muitos desconhecem que mesmo o uso esporádico da droga pode ser prejudicial.

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       As substâncias presentes na cocaína afetam o sistema neurológico e imunológico de forma irreversível e muito perigosa. Além de todas as transformações internas, o seu uso constante causa, ao longo dos anos, uma degradação física evidente.
    “A cocaína é uma droga estimulante que afeta o organismo inteiro, atingindo principalmente cérebro, coração e a frequência respiratória”, explica a médica psiquiatra Ana Cecília Marques. Segundo o também psiquiatra Anderson Ravy Stolf, mestrando do programa de pós-graduação em psiquiatria pela UFRGS, a cocaína, assim como o crack, está associada a uma diminuição da resposta imunológica do organismo.
    “O uso dessas drogas facilita a ocorrência de infecções. Pode-se observar isso de forma clara nos pacientes que possuem infecção pelo HIV e utilizam cocaína. Eles são mais suscetíveis às infecções chamadas de oportunistas”, diz ele. No sistema neurológico, ela causa hiperexcitação cerebral e consequente morte dos neurônios e a diminuição da irrigação sanguínea no cérebro. A presença de cocaína no cérebro gera também alterações das funções neuropsicológicas, influenciando áreas relacionadas ao julgamento, percepção, concentração, tomada de decisões e impulsividade.
      Além dos problemas internos, a droga também pode acabar com sua performance na cama. Isso porque os usuários têm mais chances de sofrer disfunção erétil. “A cocaína pode causar impotência por vários motivos. Os mais comuns são os acidentes vasculares (isquemia) e depressão, afinal durante a abstinência o homem fica abatido, apático, sem libido, em uma ressaca química que demora dias ou até mesmo semanas para passar”, explica Ana Cecília.
      Ou seja, se momentaneamente a cocaína faz com que você aguente por mais tempo as baladas e sinta uma enorme euforia sexual, com o passar do tempo a libido diminui e as chances de você ficar devendo na hora H aumentam consideravelmente.
     Caso você seja atleta e decida utilizar a cocaína para melhorar sua performance nos treinos, o sinal de alerta deve ser redobrado. De acordo com Stolf, a droga gera um aumento das substâncias como ácido lático que, em níveis muito altos, prejudicam o músculo. Por isso, não se iluda com a euforia durante o treino. Ela dá a falsa impressão de que a substância aumenta a capacidade de realizar exercícios. Mas o efeito é justamente contrário.
      “Após uso agudo, principalmente quando em combinação com exercícios vigorosos, há aumento da chance de infartos do coração e do cérebro (derrames) pela vasoconstrição das artérias”, conta ele.
      Fisicamente não é possível precisar dentro de quanto tempo há mudança após uso intenso da droga, porque isso envolve a suscetibilidade individual à substância. Sabe-se que ela está associada ao aumento de problemas dermatológicos, inclusive infecções de pele, e à própria degradação da aparência física. Além disso, usuários constantes podem adquirir “toques”, gerados por dois motivos principais: a intoxicação e a síndrome de abstinência.


Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os males do baseado

    Não é só larica, risadas descontroladas e sensação de relax que a maconha proporciona. Muitos consideram a droga inofensiva e que um “pega” de vez em quando não é capaz de fazer mal. Engano seu! A maconha vicia e pode causar inúmeros problemas para a saúde. E um alerta: uma vez viciado, sempre viciado, segundo a psiquiatra do Instituto Bairral, Ana Clara Franco Floresi. “Quando estabelecido o diagnóstico de dependência química, o paciente não se livra mais do vício e necessita manter o tratamento por tempo indeterminado (em regime ambulatorial) para a prevenção de recaídas, mesmo após a alta da clínica de recuperação”.
    Além de dependência e de funcionar como “porta de entrada” para outras substâncias, a psiquiatra listou os principais males que a maconha pode causar:

1 - Período inicial de euforia 
Sensação de bem-estar e felicidade, seguido de relaxamento e sonolência

2 - Ansiedade

3 - Ataque de pânico

4 - Prejuízos da atenção e comprometimento de memória
Perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa mais lentamente (um minuto pode parecer uma hora ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores do que realmente são.

5 - Redução da força muscular e perda de coordenação motora
O usuário fica com a sensação de que as extremidades de seu corpo estão pesadas.
6 - Delírios de cunho paranóide

7 - Alucinações auditivas

8 - Surtos psicóticos

9 - Problemas respiratórios e cardiovasculares. Em longo prazo, a extensão dos danos pode causar maior risco de desenvolver câncer de pulmão, diminuição das defesas, facilitando infecções, dor de garganta e tosse crônica e maior risco de isquemia cardíaca.

10 - Dor de cabeça acentuada

Depois do primeiro pega...

    Após a primeira tragada, você pode sentir alguns efeitos característicos, como hiperemia conjuntival (os olhos ficam ligeiramente avermelhados), boca seca, taquicardia associada a sensação de bem-estar, relaxamento, euforia, exacerbação dos sentidos (tato, olfato e paladar), aumento da acuidade a estímulos visuais, sensação de lenhificação do tempo e risos. 
    Vale lembrar que o efeito causado em casa pessoa é diferente e pode acontecer a famosa “bad trip” ou “bode”, que pode desencadear surtos psicóticos e evoluir para um quadro de esquizofrenia.
    É possível identificar o dependente através das seguintes atitudes com relação à droga:

- Forte desejo ou compulsão para consumir a substância;
- Dificuldade em controlar o consumo da droga;
- Estado de abstinência (pessoas que ao ficar sem consumir a droga sentem alterações emocionais, mudança do padrão de apetite, perda de peso, desconforto físico e alteração do sono);
- Abandono progressivo de prazeres alternativos em favor do uso da droga;
- Aumento de tempo gasto para obter, usar ou recuperar-se dos seus efeitos;
- Persistência no uso (mesmo sabendo das conseqüências nocivas).

Existe tratamento?
    Segundo a Dra. Ana Clara existem várias modalidades de tratamento para quem faz uso das substâncias. “Em casos em que se estabelece um uso padrão de dependência e o tratamento ambulatorial (consultório) não tem êxito na interrupção do uso pode ser indicada a internação”, afirma a médica.
   No Instituto Bairral de Psiquiatria (especializado em dependência química), o tratamento visa a indução da desintoxicação da droga, associada ao trabalho de conscientização, motivação e prevenção de recaídas. Para isso, a clínica oferece assistência psiquiátrica e psicológica, prática de esportes e terapia ocupacional, todos voltados especificamente para o tratamento de dependência química.
    “No setor Mirante do Instituto Bairral, o paciente fica internado e não é permitido sair, seja a passeio ou licença durante todo o período de internação. O paciente pode receber visitas de familiares durante os finais de semana”, explica a psiquiatra. 

Crise de abstinência? Tentativas de fuga?
    A médica afirma que podem ocorrer casos deste tipo, sim. A abstinência de maconha pode se apresentar um quadro de alterações emocionais, mudança do padrão de apetite, perda de peso, desconforto físico e alteração do sono no paciente. “Durante o tratamento, os sintomas de abstinência são manejados com medicação e abordagens comportamentais, não sendo permitida administração da droga de abuso para a cessação destes sintomas”, afirma a médica.
    Como o tratamento da dependência química, na maioria das vezes depende da voluntariedade do paciente, é preciso que a pessoa esteja disposta a colaborar. Por isso, o tratamento é realizado em setor externo, com regras bem definidas e com certa dose de responsabilidade por parte do paciente no tratamento. “O setor é cercado por muros, porém sem restrições maiores para a fuga. Se existir a tentativa, será interpretado como falta de motivação para tratar-se e o paciente pode ser desligado do tratamento intra-hospitalar”, finaliza Dra. Ana Clara.

Instituto Bairral de Psiquiatria 
Rua Dr. Hortêncio Pereira da Silva, 313
Itapira - SP 
(19) 3863-9400

Fonte: AreaH


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mulheres que tomam café, sofrem menos de depressão


    Pesquisa acompanhou mais de 50 mil mulheres durante uma década mulheres que bebem duas ou mais xícaras de café por dia estão menos inclinadas a sofrer de depressão. Isso é o que mostra um estudo do Harvard Medical School, realizado entre mais de 50 mil enfermeiras.
    Os pesquisadores acreditam que a cafeína – substância conhecida pela capacidade de despertar sentimentos de bem estar, energia e ansiedade – pode alterar a química do cérebro e afirmam que o efeito não é o mesmo para o café descafeínado. A equipe de especialistas acompanhou a saúde dessas mulheres ao longo de dez anos, entre 1996 e 2006.
    Das 50 mil, apenas 2,6 mil apresentaram sinais de depressão no período. A maioria delas consumia pouco café ou não tomava a bebida. 
    Em relação às mulheres que bebiam apenas uma xícara de café por semana, as que consumiam duas ou três xícaras por dia tinham 15% menos chances de sofrer depressão. As enfermeiras que bebiam quatro ou mais xícaras por dia tinham 20% de chance a menos de ter depressão.
    Por outro lado, a pesquisa mostrou que as mulheres que mais bebiam café estavam mais propensas a fumar, beber álcool e participavam menos de atividades religiosas ou comunitárias. Além disso, elas tinham menos tendência a ficar acima do peso e a sofrer pressão alta ou diabetes.
    Outros estudos apontam que consumidores de café têm indíces de suicídios mais baixos.

Fonte: Yahoo Noticias

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Açúcar em excesso: um perigo para o coração

    Há duas coisas que as pessoas que sofrem de doenças do coração e dos vasos sanguíneos ou que correm risco de desenvolvê-las devem controlar em especial: a gordura, que caracteriza os alimentos que contêm abundante colesterol e outros lipídios que se acumulam nas artérias; e os salgados, aqueles produtos ricos em sódio, um mineral que eleva a pressão sanguínea.
    Menos conhecidos, no entanto, são os efeitos nocivos de um terceiro "saboroso inimigo" da saúde cardiovascular: o doce. Disso não só se deduz que é preciso fechar a boca para batatas fritas, manteiga, carnes vermelhas e produtos pré-cozidos, mas também para aqueles abundantes em açúcares,
   Uma dieta saudável para a circulação não só deve ser moderada em sódio, o que eleva a pressão sanguínea, mas também em doces, de acordo com as últimas recomendações da Associação do Coração dos Estados Unidos, que aconselha reduzir o consumo de açúcar porque muita gente supera os 25 gramas diários aconselhados para a mulher e os 37,5 recomendados ao homem.
    Os pesquisadores da American Heart Association (AHA, na sigla em inglês) apontam especialmente para as bebidas gasosas e refrescos: A fonte número um de açúcar acrescentado na dieta, nos EUA e também uma das principais fontes de açúcares adicionais em muitos outros países onde estes refrescos são amplamente consumidos.
    "Pela primeira vez fazemos recomendações específicas sobre a quantidade desta substância que pode ser consumida, porque não só torna as pessoas mais obesas, mas é culpado do diabetes, tensão arterial elevada, doenças coronárias e ataques cardíacos", assinala a médica Rachel Jonsson, autora da pesquisa em que se baseiam as novas recomendações da AHA.
    Segundo Rachel, os rótulos na comida empacotada nos EUA não distinguem entre os açúcares naturais e os acrescentados, embora qualquer produto etiquetado como "xarope" na lista de ingredientes provavelmente tenha açúcar acrescentado.
    O excesso de açúcar não só influi na obesidade, mas também tem parte de responsabilidade no diabetes, na tensão arterial elevada, nas doenças coronárias e nos ataques cardíacos, de acordo com o relatório publicado na revista “Circulation”.

    Segundo outra pesquisa da Universidade de Emory (EUA) também publicada em “Circulation”, um consumo elevado na adolescência de açúcares acrescentados (qualquer adoçante calórico que se acrescenta a alimentos ou bebidas durante sua produção ou pelo próprio consumidor) poderia elevar o risco cardíaco quando se chega à vida adulta.
    Os adolescentes que consomem quantidades altas de açúcares acrescentados nas bebidas e nos alimentos são mais propensos a ter perfis de colesterol e triglicerídeos que podem levar a uma doença cardíaca em anos posteriores da vida, de acordo com o trabalho de Emory.
    O trabalho americano também revela que os adolescentes com sobrepeso ou obesidade e que consomem abundante açúcar acrescentado têm maiores sinais de resistência à insulina, uma situação metabólica que costuma preceder ao diabetes.
    "O açúcar às vezes está presente nos lugares mais surpreendentes e em alimentos que aparentemente não o contêm", explica Adoración Rodríguez García, especialista em gastronomia e nutrição e diretora de conteúdos do portal especializado Nutriguía (www.nutriguia.com), em referência ao chamado "açúcar oculto".
    "Por exemplo, é pouco conhecido que, grama a grama, os molhos para churrasco e o ketchup, podem ser mais doces que um sorvete de creme e que cada colherada de qualquer destes dois condimentos contém o equivalente a pelo menos uma colher de chá acumulada de açúcar", prossegue Adoración.
    "Um iogurte de baunilha com framboesas com baixa gordura pode conter mais de dez colherinhas de açúcar, um suco engarrafado pode conter a mesma quantidade de açúcar que uma barrinha de cereal. Se consumimos estes e outros produtos similares com açúcar oculto podemos receber dezenas de calorias extras em nossa dieta diária de forma despercebida", segundo a especialista.
    "E isso, levando em conta só o açúcar acrescentado, sem considerar outros alimentos como os sucos de frutas exprimidos, que possuem açúcar de forma natural. Se lhes acrescentar açúcar refinado, ou adoçar com frutose, mel ou açúcar mascavo, muitos produtos escondem uma boa quantidade de calorias vazias", acrescenta a especialista da Nutriguía.
    Por isso, Adoración aconselha ler os rótulos dos produtos com atenção, inclusive daqueles alimentos que não são doces, para comprovar seu conteúdo em açúcar, levando em conta que "as palavras terminadas em “ose” indicam a presença de açúcares, os quais estão presentes com outros nomes em uma centena de substâncias para adoçar".
    "Não se trata de desenvolver uma fobia ao açúcar nem eliminá-lo de nossa vida, porque ele não é um monstro nutricional, mas de consumi-lo com moderação", finaliza a especialista.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mulheres casadas dormem melhor do que solteiras


    Mesmo com todos os problemas de um casamento (dinheiro, sexo, dinheiro), as mulheres casadas ainda dormem melhor do que as solteiras. O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, entrevistou 1,938 voluntárias e me surpreendeu: nem mesmo o ronco dos maridos parece atrapalhar a noite de sono dessa mulherada.
    De acordo com a pesquisa, a principal causa da tranquilidade reside em um casamento feliz. O fato de a mulher estar ao lado de seu amado pesa mais do que um bom espaço na cama e o silêncio noturno.
    Acho que é justo saber o que rola com o sexo masculino agora, não?

Fonte: Superinteressante (por Nina Weingrill)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Descoberto o maior reservatório de água do universo

..Duas equipas de astrónomos, supervisionados por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriram a maior e mais distante reserva de água detectada até hoje no Universo.


foto NASA / ESA
Descoberto o maior reservatório de água do universo
Trata-se do maior e mais distante reservatório de água do Universo
    Trata-se de uma distância de 48 mil milhões de biliões de quilómetros. No total, a massa de água equivale a pelo menos 140 triliões de vezes a soma de todos os oceanos da Terra e tem cerca de 100 mil vezes maior dimensão que o próprio sol. A descoberta é avançada, em comunicado, pela NASA.
    Este quasar (elemento astronómico distante, extremamente energético e de grandes dimensões), anfitrião de toda a quantidade de vapor de água, está tão distante da Terra que a luz irradiada demora cerca de 12 mil milhões de anos até chegar ao nosso planeta.
"As condições em torno deste quasar são únicas", afirma Matt Bradford, director de um dos grupos de pesquisa. "É outra prova que a água persiste em todo o Universo, mesmo nas suas etapas mais jovens".
    Normalmente a libertação de energia de um quasar parte de um grande buraco negro que se alimenta do "disco" de poeiras e gás que o rodeia. Este quasar específico possui um buraco negro 20 mil milhões de vezes mais "massivo" que o Sol e produz mais energia que mil biliões de sóis.
    Os astrónomos ja esperavam encontrar vapor de água, tal como já encontraram na Via Láctea e noutras galáxias. O que não estavam à espera, de acordo com a NASA, é encontrar uma quantidade tão elevada.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Novas descobertas sobre a extinção dos dinossauros

Um pequeno chifre fossilizado, descoberto em um local incomum,
pode acabar com a teoria antiga sobre a extinção dos dinossauros
     Um pequeno chifre fossilizado, descoberto em um local incomum, pode acabar com a polêmica sobre a causa do desaparecimento dos dinossauros há 65 milhões de anos, que há 30 anos divide partidários de diversas teorias.
     Segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista Biology Letters da Royal Society britânica, a presença deste chifre de dinossauro em uma camada das colinas de Montana (Estados Unidos) sugere uma brusca mudança climática provocada pela queda de um asteróide na Terra. 
     Durante muito tempo, o desaparecimento dos dinossauros foi um mistério que deu lugar a todo tipo de especulações. 
     Os especialistas se limitavam a constatar que seus fósseis abundam na era mesozóica (-248 a -65 milhões de anos), mas que não são encontrados outros rastros nas rochas mais recentes.
      Em 1980, vários cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley (Estados Unidos), liderados por Luis Alvarez e seu filho Walter, descobriram que uma camada de argila de 65 milhões de anos continha uma forte taxa de irídio, um metal muito raro e quase ausente da superfície da Terra... mas não nos meteoritos. 
    Para os pesquisadores, era um sinal de um impacto da colisão com a Terra de um grande objeto vindo do espaço, que teria provocado uma catástrofe ecológica que apagou bruscamente os dinossauros do planeta, assim como diversas espécies animais e vegetais. 
    Em março de 2010, 41 pesquisadores apontaram como causa um asteróide de 15 km de diâmetro que caiu em Chicxulub, na província mexicana de Yucatán, atingindo a Terra com uma potência fenomenal. 
    A teoria da extinção do Cretáceo-Terciário ("KT"), muito polêmica no início, foi alimentada mais tarde por diversos estudos, que não convenceram os defensores da principal teoria adversa.
    Embora estes especialistas não neguem a queda do asteróide na época do KT, consideram que esta extinção massiva está vinculada a fenômenos vulcânicos muito mais antigos, cuja origem encontra-se na atual Índia. Após 1,5 milhão de anos, estas erupções teriam desembocado no mesmo resultado que o asteróide: um lento esfriamento e depósitos de irídio ou de outros minerais raros.
    Segundo alguns cientistas, a população de dinossauros já teria desaparecido antes da queda deste asteróide no Yucatán. A prova seria a existência de uma camada de três metros nos sedimentos geológicos situados abaixo dos do KT, e, portanto, anteriores a este período, no qual jamais foram descobertos fósseis de dinossauros.
    Isto foi até uma equipe dirigida por Tyler Lyson, da Universidade de Yale, encontrar o chifre frontal de um ceratops 13 cm abaixo do limite geológico que marca o início do episódio KT.
    "A localização deste dinossauro demonstra que não existe um 'vazio de três metros' no Cretáceo e é incompatível com a hipótese segundo a qual os dinossauros (...) desapareceram antes do impacto" do asteróide, conclui o estudo do professor Lyson.
    No entanto, a polêmica não está definitivamente enterrada.
    Os geólogos que descobriram este chifre reconhecem que não podem explicar a ausência total de fósseis em uma camada de sedimentos de 125 cm depositada imediatamente após a queda do asteróide.

Fonte: Yahoo noticias

sábado, 7 de janeiro de 2012

Mudanças no clima também afetam nossa saúde mental, alerta estudo

      Estresse nos adultos, angústia nas crianças: as mudanças climáticas também podem afetar a saúde mental das pessoas, alerta um estudo publicado nesta segunda-feira por um instituto de pesquisas australiano, para o qual este tema ainda é muito pouco estudado.
       "Os danos causados pelas mudanças climáticas não são só físicos. O passado recente mostra que os eventos climáticos extremos trazem também sérios riscos para a saúde pública, inclusive a saúde mental e o bem-estar das comunidades", destacou este estudo, realizado pelo Instituto do Clima, uma entidade australiana.
       Ao comparar fenômenos climáticos, como secas e inundações observados nos últimos anos em algumas regiões da Austrália, o estudo constata que "a comoção e o sofrimento provocados por um evento extremo pode persistir durante anos".
       Uma parte significativa das comunidades atingidas por episódios como estes - uma pessoa em cada cinco - vai sofrer os efeitos do estresse, de danos emocionais e desespero, estimou o Instituto do Clima.
       Segundo o organismo, o abuso de álcool pode ocorrer após eventos climáticos extremos e alguns estudos estabelecem inclusive um vínculo entre ondas de calor, secas e taxas de suicídio mais elevadas.
       As crianças parecem particularmente vulneráveis à ansiedade e à insegurança geradas pela incapacidade dos adultos de lutar contra o desequilíbrio climático.
       Embora haja vários estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas em termos econômicos, existe uma lacuna sobre as "consequências das mudanças climáticas para o bem-estar e a saúde humana", constatou Tony McMichael, professor de saúde pública da Universidade Nacional Australiana.
       "Este é um ponto cego sério, limita nossa visão de futuros possíveis e da necessidade de uma ação eficaz e urgente", acrescentou, ao introduzir este estudo que, segundo ele, "vai nos ajudar a compreender a 'face humana' das mudanças climáticas".

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sugestão de uma dieta eficiente

       O frio lhe deixa com fome? Está difícil se controlar, recusar doces, hambúrgueres e comidas nada saudáveis no dia a dia? Se o seu medo é de engordar, o Facebook pode te ajudar. A mais famosa rede social é uma maneira divertida de alcançar qualquer tipo de meta – inclusive a de perder peso rápido – com a ajuda de pressões positivas de seus amigos.
1 – AMIGOS PARA TODAS AS HORAS - Que tal anunciar seu novo regime para seus amigos do Facebook? Você pode atualizar seu status anunciando suas metas, para que eles o animem daqui para frente. Mas se você não quer que todos saibam dos seus planos, envie mensagens apenas para aqueles amigos que você sabe que vão te incentivar – os que perderam peso e fizeram regimes que foram um sucesso são boas opções.
Você pode criar uma lista de amigos com apenas os mestres da dieta: pessoas que tenham tido boas experiências ou que estejam envolvidas na área de condicionamento físico, como personal trainings. Eles certamente te incentivarão e vão te ajudar a não sair dá linha. Quando bater um momento de fraqueza, anuncie no Facebook: seus amigos certamente te enviarão mensagens de apoio.
2 – ANTES E DEPOIS - Você tem uma foto de uma época em que você se considerava no peso ideal? Não importa se ela é antiga ou não, a imagem pode ser um estímulo a mais para que você alcance seu objetivo. Coloque a foto no perfil e seus amigos já estranharão a mudança. Alguns podem notar seu objetivo de recuperar a antiga boa forma. Antes do que você perceba, será bombardeado de mensagens positivas!
3 – CRIE UMA FAN PAGE - Uma Fan Page no Facebook pode funcionar como um relatório atual do seu progresso. Postar fotos suas em vários momentos pode ser uma boa pedida. Não se esqueça de comemorar cada quilo perdido e não se acanhe em compartilhar todas as suas realizações.
4 – DICAS DE DIETA - Também existem muitos grupos no Facebook que oferecem dicas para perder peso, novas dietas e exercícios. É possível até encontrar histórias de pessoas que passaram pelo mesmo que você e conseguiram atingir seus objetivos. Além disso, você pode conversar com outras pessoas que estão tentando emagrecer. 
5 – APLICATIVOS DAS DIETAS - Exitem aplicativos populares com dietas e dicas para perder peso. Aqui estão alguns deles (em inglês):
• My Diet: Um aplicativo completo com tudo o que você poderia desejar para controlar seu regime.
• Calorie Counter: Divertido, o aplicativo conta calorias de cada delícia que você está pensando em ingerir.
• Cardio Trainer: Ajuda você a mapear seus exercícios, desde corridas e caminhadas até um passeio de bicicleta.
6 – USE A FOTO DE SUA “AMIGA” PARA TE INCENTIVAR
Da próxima vez que você ver a foto nova daquela amiga em ótima forma em um minibiquíni no Facebook (ela parece estar fazendo de propósito), não se acanhe, nem se irrite quando ela perguntar por uma foto nova sua. Imprima a foto dela, e grude na geladeira – assim, toda vez que você for comer uma besteira, lembre-se dos comentários maldosos da “Barbie” e ganhe forças para ficar mais bonita que ela.



Fonte: [AllFacebook] ( Stephanie D’Ornelas)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Eles trocam carreiras promissoras por uma vocação: ensinar

Recrutados pelo programa Ensina!, jovens formados nas melhores universidades do país começam a lecionar nas piores escolas públicas
       Para o engenheiro aeronáutico Lúcio Carlos Signore Júnior, de 23 anos, recém-graduado pela respeitada Universidade de São Paulo (USP), conseguir uma colocação no mercado de trabalho não é tarefa difícil. Antes mesmo de se formar, ele recebeu duas propostas de emprego. Recusou ambas. Optou, então, por uma carreira a que jovens como ele – egressos de cursos concorridos das melhores instituições de ensino superior do país – dificilmente aspiram. Desde janeiro, Lúcio ensina matemática para crianças da oitava e nona séries do ensino fundamental em duas escolas municipais localizadas na favela carioca Cidade de Deus, a mesma que inspirou o filme homônimo. Não se trata de trabalho voluntário. Para conseguir o emprego, Lúcio enfrentou um processo seletivo rigoroso, cuja concorrência chegou a 75 candidatos por vaga, promovido pela organização não-governamental Ensina!.
       O programa traz para o Brasil a fórmula bem-sucedida do Teach For America, em atividade há duas décadas nos Estados Unidos e que já se espalhou por vinte países. A proposta é recrutar os melhores estudantes das melhores universidades e treiná-los para lecionar nas piores escolas do ciclo fundamental de seus países por dois anos. "Para que esses jovens abracem a causa, é preciso que descubram o impacto que podem exercer sobre alunos do ensino básico. Nesse sentido, a experiência em sala de aula é insubstituível: graças a ela, eles se sentem inspirados a trabalhar pela mudança, onde quer que estejam, pelo resto de suas vidas", diz a americana Felicia Cuesta, uma das diretoras do Teach For All, rede que integra todos os programas inspirados no Teach For America espalhados pelo mundo.
       O Rio foi a primeira cidade brasileira a abraçar a ideia e testar o formato. Desde o início do ano letivo corrente, Lúcio e outros 31 jovens oriundos de instituições nacionais conceituadas lecionam em 14 escolas municipais da capital fluminense que acumulam notas baixas no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), sistema do governo federal que afere a qualidade do ensino nas escolas brasileiras. Nas unidades em que Lúcio leciona, por exemplo, as notas variam entre 2,8 e 3,4, em uma escala de zero a dez. A média nacional para os anos finais do ciclo fundamental de ensino (sexto a nono anos) é 4.
       Em sala de aula, os jovens professores ensinam português, matemática e ciências. As aulas de roforço acontecem no contraturno, ou seja, durante a manhã, os alunos assistem ao curso regular e, à tarde, voltam à sala para repassar os ensinamentos com os professores do Ensina!. Antes de entrar na sala de aula, os jovens mestres foram treinados por professores e diretores das instituições de ensino. Com eles, aprenderam técnicas de planejamento de aulas e avaliação de alunos. 
      A primeira avaliação dos professores será conhecida no segundo semestre. Mas o exame preliminar é animador. No curso de verão, aplicado pelos novos professores durante três semanas dos meses de janeiro e fevereiro, 118 crianças compareceram às aulas. O resultado foi um acréscimo de 2,6 pontos na média dos participantes. "Nossa meta era ver a nota das turmas subir dois pontos. Superar essa expectativa em um prazo tão curto é emocionante", conta Maíra Pimentel, diretora executiva do Ensina!.
          Se seguir os passos do Teach For America, o programa brasileiro colherá resultados ainda melhores. Um estudo americano recente constatou que alunos de professores oriundos do programa obtêm desempenho até três vezes superior ao dos demais estudantes. Pesquisas brasileiras colhem resultados semelhantes. Após reunir estudos locais sobre ensino, o movimento Todos pela Educação, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, concluiu que oaprendizado de alunos de uma mesma escola varia de acordo com a qualidade das instituições superiores nas quais se formaram seus mestres. Outra conclusão do Todos pela Educação: quando orientados e bem treinados, profissionais com formação superior "podem tornar-se excelentes professores" – ainda eles não possuam licenciatura, curso que habilita o profissional a lecionar no ciclo fundamental de ensino. É o caso do grupo do Ensina!.
       A constatação de que graduados bem treinados dão bons professores é um dado especialmente relevante para o Brasil. Por aqui, 22% dos profissionais do ensino fundamental nunca pisaram em uma universidade. Entre os que chegaram ao curso superior, meio milhão ensina no ciclo básico disciplinas que nunca estudou na faculdade. Ou seja: pode ser de grande ajuda a participação dos jovens do Ensina! e de outros programas que eventualmente repitam o modelo. Os jovens professores podem ainda ser um incremento importante ao modelo de ensino, avalia Verônica Boix-Masilla, professora da Faculdade de Educação da Universidade Harvard e pesquisadora de projetos inovadores na área. "Para muitos educadores, disciplinas como história e biologia passam, com o tempo, a ser vistas apenas como uma coleção de informações que atendem exigências curriculares. Nesse contexto, recrutar os melhores profissionais recém-formados pode ser uma chance de refrescar a abordagem dessas matérias em sala de aula."
   Há, contudo, quem questiona a adoção do formato por longo prazo. É o caso de Márcia Malavasi, coordenadora do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Todo tipo de ajuda é bem-vinda na educação, pois essa é uma área carente de melhorias", diz  "Porém, programas como esse não podem ser uma desculpa para o governo deixar de investir na capacitação de professores concursados e naqueles que ainda estão nos cursos de pedagogia. O Ensina! deve ser suporte e não substituição." 
Continue a ler a reportagem

 Fonte: Revista Veja

Estrela torna buraco negro visível na Terra


       Só há uma maneira dos buracos negros se tornarem visíveis, sendo possível captar imagens do fenômeno aqui na Terra. Isso acontece quando uma matéria, como uma estrela, é puxada para dentro dele.
       Eventos como esses são incrivelmente raros, mas um deles aconteceu recentemente. Astrônomos descobriram uma explosão cósmica que aconteceu quando uma estrela se aproximou de um buraco negro e foi sugada por suas gigantescas forças gravitacionais.
       A explosão de energia é ainda visível por telescópio, mesmo dois meses e meio depois do acontecimento. A descoberta do fato só foi possível porque a nave espacial Swift varre o céu constantemente em busca de flashes de radiação.
       Os buracos negros residem na região central da maioria das grandes galáxias. Alguns deles são cercados por matéria na forma de gases, e a luz é emitida quando eles são arrastados para dentro do buraco. Entretanto, a maioria das galáxias é desprovida de gás, portanto, esses buracos negros ficam invisíveis a Terra.
       Quando uma estrela é puxada para dentro de um buraco negro, ela libera radiação que normalmente é visível na Terra por aproximadamente um mês. As explosões desse tipo – rápidas, únicas e com grande energia – geralmente indicam a implosão de uma estrela já envelhecida. 

Fonte: Hyperciencia / [BBC]
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