domingo, 30 de dezembro de 2012

O Ecoturismo é uma boa alternativa para o Reveillon

        O Brasil está no topo do ranking dos países com maior biodiversidade do mundo. Riqueza que atrai grande número de turistas que preferem passar a virada de ano em contato com a natureza e longe da badalação. 
          Acredita-se que o ecoturismo estará entre os atrativos mais procurados durante o grande evento esportivo da Copa do Mundo de Futebol, que ocorrerá no Brasil. E o Ministério está desenvolvendo o Projeto Parques da Copa, em parceria com a Embratur, o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente. Garantindo, assim, uma estrutura adequada para receber os visitantes, durante o evento esportivo, em 27 unidades de conservação próximas às cidades sede. Também foi criado até uma lista com 88 produtos e destinos turísticos, dos quais a maioria distam até 300 km de um dos 12 palcos do Mundial.
          Durante a Virada do ano os turistas terão a opção de buscar tranquilidade, em parques naturais, junto à natureza. Muitos estudantes cariocas irão passar o ano novo com um grupo de amigos na Praia do Sono, em Paraty, bem como no Ceará muitos buscam as praias, e em especial a Praia de Jericoacoara, que é um paraíso, dentro de uma Área de Proteção Ambiental. 
       No sul da Bahia, os destinos eleitos pelo Ministério são Prado e Caravelas, embora longe de Salvador, , cidade sede da Copa de 2014. No sul daquele Estado, teremos o distrito de Cumuruxatiba, no município de Prado, e outras opções, como o arquipélago de Abrolhos está entre as atrações do sul da Bahia.



Mergulho no arquipélago de Abrolhos está entre as
 atrações do sul da Bahia. (ernie_greatoutdoors / Creative Commons)

        O perfil de quem procura o reveillon tranquilo, junto à natureza, são pessoas entre 25 e 50 anos, com escolaridade de nível superior e poder aquisitivo médio ou alto. Geralmente, viajam sozinhos ou em pequenos grupos e procedem dos grandes centros urbanos. A cartilha ressalta ainda que o ecoturista importa-se mais com a singularidade da experiência e com o estado de conservação do ambiente do que com o custo da viagem. 8,2% dos turistas buscam o ecoturismo.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Maconha não reduz dor, mas a torna tolerável, diz estudo


Com ajuda de ressonância magnética, pesquisadores descobrem que ingrediente psicoativo da maconha reduz atividade na parte do cérebro ligada a aspectos emocionais da dor




Getty Images
Planta de maconha

      A maconha pode tornar a dor mais tolerável em vez de realmente reduzi-la, segundo sugere um estudo da Universidade de Oxford. Com a ajuda de exames de ressonância magnética no cérebro, os pesquisadores descobriram que o ingrediente psicoativo da maconha reduz a atividade na parte do cérebro ligada aos aspectos emocionais da dor. Mas o efeito na dor sentida variava consideravelmente, segundo eles.



        Para a pesquisa, publicada na revista especializada Pain, os cientistas de Oxford recrutaram 12 homens saudáveis, que receberam um comprimido com 15mg de THC (o ingrediente psicoativo da maconha) ou um placebo.

        Os voluntários tinham então de passar um creme na pele da perna para induzir a dor - um creme sem efeito ou um que continha pimenta malagueta, para causar uma sensação dolorosa de queimação. Cada participante foi submetido a quatro exames de ressonância magnética, que revelaram como suas atividades cerebrais mudavam quando sua percepção da dor era reduzida.

        Benefício seletivo

        "Descobrimos que, com o THC, as pessoas na média não relatavam nenhuma mudança na queimação, mas a dor os incomodava menos", afirma o coordenador do estudo, Michael Lee. Para ele, as descobertas podem ajudar a prever quem poderia se beneficiar do uso da maconha para alívio da dor - porque nem todos se beneficiam.

        "Podemos no futuro prever quem responde à maconha, mas precisaríamos de mais estudos em pacientes com dor crônica em períodos mais longos de tempo", afirma. Segundo Lee, a maconha "não parece atuar como um remédio convencional para a dor", já que "algumas pessoas respondem bem a ela, outras não têm nenhum efeito".

        "Os exames cerebrais mostram pouca redução nas regiões do cérebro que codificam a sensação de dor, que é o que vemos com outras drogas como os opiáceos", observa Lee. "Em vez disso, a maconha parece afetar principalmente a reação emocional à dor de uma maneira altamente variável", diz.

Fonte: IG Último Segundo

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL a todos.

Para todos os nossos leitores e amigos, venho a desejar um muito Feliz Natal, e um 2013 cheio de realizações. 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Projeto Manatí cria centro de reabilitação de peixes-boi marinhos no Ceará

Espécie é a mais ameaçada de extinção entre 
os mamíferos marinhos Foto: Divulgação/Aquasis

Com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental (PPA), o Projeto Manatí inaugurou ontem, dia 20, o Centro de Reabilitação de Mamíferos Marinhos, no município de Caucaia, Ceará, uma referência na América do Sul para reabilitação de filhotes recém-nascidos de peixe-boi marinho e pequenos golfinhos.

O projeto foi criado pela Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), com o intuito de executar ações integradas de monitoramento de encalhes, resgate, reabilitação e educação ambiental, em prol da conservação deste mamífero marinho que é o mais ameaçado de extinção do Brasil.

O Centro de Reabilitação possui piscinas e tanques, além de uma área técnica com laboratório, ambulatório, cozinha para preparo de alimentos dos animais e sistema de suporte automatizado, entre outros departamentos.

Com ações também voltadas para a educação ambiental, o projeto desenvolve atividades lúdicas com comunidades no Ceará o no Piauí, com objetivo de inserir o peixe-boi como elemento cultural e de valorização ambiental. Além disto, a Aquasis ministra oficinas de reaproveitamento de óleo de cozinha, para evitar o descarte inadequado e a contaminação do lençol freático que abastece as nascentes que são fontes de água doce para o peixe-boi.

Os peixes-boi marinhos medem entre três e quatro metros e podem pesar até uma tonelada e possuem uma baixa taxa reprodutiva. Normalmente, nasce um único filhote após um período de gestação de 12 a 13 meses e raramente é observado o nascimento de gêmeos.

Atualmente, a espécie encontra-se ameaçada pela pressão das atividades humanas ao longo de todo o litoral. Por ser um animal costeiro, ele sofre com a redução das suas áreas de cuidado parental, destruição de áreas de alimentação, captura acidental em aparelhos de pesca, colisão com embarcações, poluição causada por despejo de esgotos domésticos e contaminação por metais pesados oriundos dos agrotóxicos utilizados na lavoura.

No Ceará e Rio Grande do Norte, um dos principais impactos causados pela ocupação desordenada de estuários e manguezais é o assoreamento dos rios, que impede as fêmeas grávidas de darem à luz nessas áreas abrigadas. Isso faz com que essa região seja a principal área de encalhes de filhotes recém-nascidos vivos no Brasil, sendo considerada prioritária e estratégica pelo Governo Federal para a conservação da espécie.

O Programa Petrobras Ambiental foi criado em 2003 e, atualmente, patrocina cerca de 100 projetos, tendo alcançado dezenas de bacias e ecossistemas em seis biomas brasileiros, sendo Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampa e ambiente marinho e costeiro. Suas ações já envolveram diretamente mais de 4 milhões de pessoas, além de mais de 1.500 parcerias, 1.910 publicações, 8.895 cursos e palestras e o estudo de mais de 8 mil espécies nativas.

Fonte: Petrobras

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Oi e Descarte Certo vão construir cinco fábricas para reciclar lixo eletroeletrônico

Com esta iniciativa, o Brasil passa a ter capacidade instalada para cumprir as determinações da 
Política Nacional de Resíduos Sólidos e atender às indústrias de eletroeletrônicos Foto: Divulgação

        A Oi fechou parceria com a empresa Descarte Certo – do Grupo Ambipar –, especializada em serviços de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de produtos eletroeletrônicos velhos ou sem uso e produtos pós-consumo. Por meio dessa parceria, a Oi financiará a construção de cinco fábricas de reciclagem no país, em contrapartida à prestação de serviços de coleta, manufatura reversa e destinação final de resíduos produzidos pela própria empresa, de seus fornecedores, clientes e colaboradores, além da gestão de todo o processo. O total do financiamento será de R$ 10 milhões ao longo de seis anos.
       A Oi é a primeira operadora de telefonia e a primeira empresa da iniciativa privada a fechar uma parceria para viabilizar a cadeia completa de gestão de resíduos sólidos no País. As novas fábricas atenderão à demanda da Oi e vão compor um parque industrial capaz de processar os resíduos de outras indústrias de eletroeletrônicos.
         Com esta iniciativa pioneira no segmento, a companhia antecipa a sua adequação à aplicação da Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que deve ter caráter obrigatório a partir do segundo semestre de 2013, após regulamentação. Na PNRS estão previstas a redução da geração de resíduos, a reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos. Também está prevista a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, o que inclui desde os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes até os consumidores, na logística reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo.
        “As fábricas estarão distribuídas pelas cinco regiões do país, facilitando as operações de logística, já que a Oi está presente em todo o território nacional”, afirma o presidente da Oi, Francisco Valim. Estão previstas unidades no Rio Grande do Sul; em Pernambuco; Amazonas; Goiás e Rio de Janeiro. A localização também foi definida com base no mapa de consumo, com o objetivo de reduzir o custo ambiental e financeiro do processo.
        Segundo a empresa, as cinco unidades vão gerar cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos. Ao todo, as fábricas terão capacidade para processamento de 1.200 toneladas de resíduos por mês, praticamente dobrando a capacidade instalada para processamento de lixo eletroeletrônico atual. O volume já inclui o que é processado na fábrica da Descarte Certo, instalada em Americana (SP), cuja ampliação também está prevista na parceria com a Oi.
        São considerados resíduos sólidos as partes e peças de bens de consumos, como computadores, celulares e eletrônicos, que após o uso se transformam em lixo perigoso que causa danos tanto ao meio ambiente como à população.
        “Com a construção dessas fábricas, o Brasil passa a ter a capacidade instalada necessária para desindustrializar produtos pós-consumo adequadamente. Isso colocará o País nos mesmos padrões internacionais com emprego de tecnologia, inovação, capacitação de mão-de-obra e geração de empregos”, diz o presidente da Descarte Certo, Lucio Di Domenico.
         Hoje, a Oi já realiza o gerenciamento do material descartado junto aos seus prestadores de serviços utilizando empresas de reciclagem homologadas pelos órgãos ambientais. Em 2011, foram encaminhadas mais de 3.300 toneladas de material para reciclagem, como cobre, alumínio e ferro, cabos de fibra ótica, baterias, cabos telefônicos, sucatas de informática, fibra de vidro, partes de peças de telefones públicos vandalizados, sucatas de mobiliário, entre outros. A meta é de 100% de reaproveitamento dos produtos, com a reinserção destes materiais na cadeia produtiva.
        A companhia também disponibiliza urnas coletoras em suas lojas para o recolhimento de aparelhos celulares, baterias e acessórios, em cumprimento à regulamentação federal aplicada pela Resolução 401/08 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A coleta é ainda estendida aos colaboradores, com urnas coletoras em 40 prédios administrativos. Com isto, considerando prédios administrativos e lojas, foram destinados à reciclagem cerca de 43 mil itens em 2011.

        Convergência
        A Oi, empresa pioneira na prestação de serviços convergentes no país, oferece transmissão de voz local e de longa distância, telefonia móvel, banda larga e TV por assinatura. A Oi está presente em todo o território nacional. Em setembro de 2012, a empresa possuía 73,3 milhões de Unidades Geradoras de Receitas (UGRs). Deste total, 45,6 milhões estavam no segmento Móvel Pessoal, 18,2 milhões no segmento Residencial, 8,8 milhões no segmento Empresarial/Corporativo e 726 mil Telefones de Utilidade Pública (TUP).
        Pelo quinto ano consecutivo, a Oi integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&F Bovespa, refletindo o alto grau de comprometimento da companhia com a responsabilidade social e a adoção de práticas gerenciais sustentáveis. A companhia integra também, pelo terceiro ano consecutivo, a carteira do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) da BM&F Bovespa.

        Descarte Certo
        Criada em 2009 para fazer a gestão de toda a cadeia reversa de produtos eletroeletrônicos, a Descarte Certo atua em todo o território nacional e oferece solução completa que vai desde uma simples coleta, com agendamento, na casa de um consumidor ou empresas, passando posteriormente pela desindustrialização, descaracterização e destinação final dos resíduos.
        A trajetória de sucesso chamou a atenção de um dos maiores grupos de soluções ambientais integradas do País – Grupo Ambipar -, que se uniu à empresa com o objetivo de ampliar a atuação no País, além de auxiliar na conscientização do tema pela sociedade.

        Gestão Ambiental
        O Grupo Ambipar, empresa brasileira referência no mercado de gestão ambiental, atende aos mais diversos segmentos da economia brasileira, oferecendo soluções ambientais customizadas, completas e integradas para o mercado. A Companhia possui dez empresas em seu portfólio, todas focadas em soluções sustentáveis que contribuem para a atuação segura de operações industriais.
          Com presença nos segmentos de serviços para o meio ambiente, gerenciamento, tratamento, valorização, destinação e disposição final de resíduos, transportes, logística e atendimento à emergências com produtos perigosos e não perigosos por meio de empresas que atuam no Brasil, América Latina, África e Europa, o Grupo Ambipar norteia as suas ações com base na sustentabilidade, garantindo a integridade do meio ambiente e preservando-o para as futuras gerações. O Grupo Ambipar, por meio de suas empresas, detém os certificados ISO 9001 e ISO 14001. Mais informações podem ser adquiridas por meio do site www.grupoambipar.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

Casal precisa de controle financeiro para ter dinheiro extra

         Buscar a racionalidade nos gastos familiares é o primeiro passo para conquistar o controle financeiro. O descontrole financeiro pode causar conflitos para o casal. Com organização, dá para ter um dinheiro extra

         O descontrole financeiro é motivo de briga para alguns casais e é responsável por quase 40% das separações no Brasil, segundo especialistas. Para outros, cuidar das finanças a dois é um motivo a mais para a união. É o caso do músico Thiago Mendonça, de 28 anos, e da mulher dele, a enfermeira Aline, de 25 anos.

         Todos os meses, os dois juntam os rendimentos e calculam as despesas. Os gastos são divididos percentualmente de acordo com os ganhos, explica Thiago. “Por exemplo, se a nossa renda do mês for R$ 10 mil e eu tiver recebido R$ 6 mil e ela R$ 4 mil, eu pago 60% das contas e ela, 40%”, disse. Além de mais justa, a divisão que o casal faz possibilita juntar algum dinheiro todos os meses. “Sempre sobra”, completa.

     Com o dinheiro extra, o casal viaja todos os anos de férias. No primeiro ano do casamento, foram para a Argentina. No ano seguinte, fizeram uma viagem nacional e este ano, foram à Europa.

         O controle nos gastos é importante principalmente porque os dois têm salários variáveis. Ele como músico sempre tem uma renda melhor nos últimos meses do ano e ela recebe por plantões trabalhados. 

Corte de despesas

        Mesmo com o aumento do número de empregos, a renda média de boa parte da população brasileira ainda não deixa espaço suficiente para investir, de acordo com o presidente do Conselho de Economia, o economista Francisco Assunção e Silva.

         Ele explicou que o ideal é primeiro distribuir com racionalidade a renda familiar. Só depois, se sobrar algum recurso, é que se deve investir.

         Além disso, cortar despesas nunca é fácil, segundo o economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida. De acordo com ele, é importante que a família unida discuta sobre isso.

        “O corte de despesas precisa ser bem compreendido. Deve ser feito com conversa e todos reunidos”, ressaltou. Almeida disse também que isso é necessário porque o orçamento compromete toda a família.

       Segundo o professor de contabilidade da UFC e secretário adjunto de Finanças do Município de Fortaleza, Marcus Machado, alguns livros falam que o casal deve negociar de 6% a 10% livre para gastar com o que quiser. “Ou então a pessoa não aproveitaria os prazeres da vida”, conclui. (Teresa Fernandes)

ENTENDA A NOTÍCIA
         Para conseguir controlar as finanças, o casal precisa ter um planejamento em conjunto. Calcular os rendimentos e as despesas juntos é uma boa alternativa.

40 por cento das separações no Brasil ocorrem por finanças 

100 reais: mesmo que só sobre isso do salário, há como investir

Investindo
         Qualquer valor – A poupança é o investimento mais conhecido do brasileiro e um dos mais seguros. O rendimento é de 70% da taxa básica de juros (Selic) mais a Taxa de Referência (TR). 

R$ 30 – Com aplicação inicial a partir de R$ 30, é possível investir em Títulos Públicos Federais. 

R$ 100 – Pode investir em um fundo de investimento. Esse tipo de fundo pode não ser tão rentável em tempos de baixas taxas de juros porque as taxas de administração e os descontos do Imposto de Renda minam os ganhos. 

R$ 5 mil – Pode começar a diversificar os investimentos. Além de poupança e tesouro direto, pode haver investimento em bolsa de valores. 

R$ 10 mil – Quem tem um valor maior para aplicar, pode investir em Exchange Traded Fund (ETF). São boas opções para quem quer obter a mesma rentabilidade dos principais índices da bolsa de valores. É um tipo de fundo de investimento, mas as cotas são normalmente negociadas na Bolsa de Valores da mesma forma que as ações.

Fonte: O Povo Online: 
link: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2012/12/08/noticiasjornaleconomia,2968216/igor-de-melo.shtml

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Apego a bens materiais sinaliza autoestima em baixa

Crianças e adolescentes são mais vulneráveis ao mal

Ter uma vida confortável e sem preocupações financeiras é um desejo quase universal. No entanto, a vontade exacerbada em ter roupas de grife, equipamentos eletrônicos de última geração, produtos e serviços caros e luxuosos não segue a mesma lógica e podem sinalizar um problema: autoestima em baixa. O mal da sociedade moderna, em que o status é valorizado pelo consumo e exclusividade, atinge principalmente crianças e adolescentes, segundo estudo feito nos Estados Unidos. 

De acordo com os estudiosos, a autoestima é um fator essencial no apego aos bens materiais. Crianças e jovens com baixa autoestima valorizam suas posses muito mais que as crianças confiantes. "Possuir coisas é um amuleto no reforço da autoestima. Os bens materiais ajudam a neutralizar a ansiedade e as inseguranças que sofremos em diferentes graus no dia a dia. Quanto mais temos, desencadeamos nas pessoas sentimentos que misturam admiração e inveja. E este é o componente principal do narcisismo", explica o psicólogo e psicanalista Claudio Vital.

Valores invertidos 

O estudo aponta que o apego a bens materiais, como ursinhos de pelúcia, dinheiro e artigos esportivos, é mais valorizado que estar com os amigos, ter sucesso nos esportes ou ajudar o próximo, entre as faixas de 8 a 9 anos e 12 e 13 anos, mas cai a apartir dos 14 anos, quando os motivos para a diminuição da autoestima estão mais relacionados ao período de transformações do corpo e valorização social entre amigos. "Um indivíduo que consegue ter sucesso passa a ser visto como alguém com capacidade superior e por isso ganha o respeito do grupo. Assim, os bens se tornaram a base para a aprovação e para a autoestima", analisa Claudio Vital. 



De acordo com o profissional, este comportamento explica o motivo para que tantas pessoas busquem desesperadamente mostrar sinais de riqueza aos outros, ainda que não possuam recursos. Segundo o médico, o comportamento demonstra pouco desenvolvimento pessoal e imaturidade.  

Prevenção contra o narcisismo 
Especialistas são unânimes em eleger oconsumismo como um dos grandes vilões da vida moderna. Além de instabilidade financeira, o mal pode interferir na saúde psíquica das pessoas, levando os indivíduos a um quadro depressivo. De acordo com Claudio Vital, os cuidados para evitar o dano devem começar ainda na infância. Ensinar as crianças que não podem ter tudo evita que elas venham a se tornar adultos narcisistas. 


Segundo o psicanalista, é comum ceder aos caprichos dos filhos e confundir a atitude com amor. No entanto, ele alerta que as crianças, na verdade, pedem atenção e reconhecimento dos pais, ou seja, algo que pode ser dado de forma natural e que não gera gastos. Orientar e demonstrar carinho ajuda a desenvolver a autoconfiança e consequentemente aumenta a autoestima, segundo o profissional. A manutenção do narcisismo das crianças vai refletir na vida adulta. "Educar é a melhor jeito de não formar um adulto arrogante, com ego inflado", finaliza Claudio. 



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Maconha na adolescência pode prejudicar a inteligência


         Mais uma pesquisa para aumentar a polêmica sobre o uso de maconha. Se por um lado ela faz menos mal aos pulmões do que o cigarro, por outro, pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e King’s College, na Inglaterra, descobriram recentemente que usar maconha na adolescência pode diminuir seu QI (quociente de inteligência), também conhecida como inteligência lógica. 
        O teste foi feito com pouco mais de mil pessoas, entre homens e mulheres, da Nova Zelândia, nascidas entre 1972 e 1973. Aos 13 anos, os pesquisadores passaram a eles um teste de QI – repetido 25 anos depois, quando já beiravam os 40. Nesse meio tempo, os voluntários foram convocados cinco vezes (aos 18, 21, 26, 32 e 38 anos) para responder perguntas sobre o uso de maconha.

       Entre os participantes, aqueles que haviam começado a fumar na adolescência, lá pelos 18 anos, apresentaram uma redução de 8 pontos no QI, em comparação ao resultado alcançado aos 13 anos. Eles também se mostravam mais desatentos e tinham uma memória fraca. Já os usuários que começaram a fumar depois dessa idade não tiveram nenhum prejuízo mental. 

      Segundo pesquisadores, a adolescência é a pior fase para fumar maconha ou usar qualquer outro tipo de entorpecente, já que o cérebro passa por um surto rápido de crescimento. Aí qualquer substância tóxica pode interferir e atrapalhar esse desenvolvimento.

     E aí, o que você pensa sobre maconha? Dá para liberar depois dos 18 anos ou ela deveria ser eliminada de uma vez?

Crédito da foto: flickr.com/edwardthebonobo
Fonte: SuperInteressante (por Carol Castro)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tecnologia “precog” está sendo usada para prever crimes nos EUA




    Os Estados Unidos já deixaram seus tempos de vacas gordas. As unidades de polícia locais, por exemplo, andam em queda de orçamento. Até o diretor de uma delegacia importante, em Santa Cruz (Califórnia), estava se queixando de falta de homens e equipamentos. Na crise, o delegado contatou o criador de um software que previa quando ia haver terremotos no país. Como mesmo princípio, nascia em 2005 um software que virou uma mão na roda para os policiais da cidade: ele prevê a ocorrência de crimes. 
    PredPol, o nome da fera, passou a ser usado pela delegacia americana quando o crime na cidade aumentou 30% desde 2000, ao mesmo tempo em que os recursos diminuíram em 20%. E o departamento de Santa Cruz se mostra satisfeito com o resultado: através dele, é possível distribuir melhor os poucos “tiras” pela cidade, deixando-os próximos de potenciais locais perigosos. 

Como um software pode fazer essas previsões?
    Não há nenhuma bola de cristal acoplada ao PredPol; seu funcionamento é muito simples. Dispostos na cidade retratada via Google Maps, em “pontos quentes” – locais marcados com forte histórico de ocorrências policiais por ali -, descobriu-se que os assaltantes da metrópole têm certo nível de previsibilidade: o raio tende sim a cair duas vezes no mesmo lugar.
    Além da ocorrência prévia – no caso da cidade de Santa Cruz, os crimes mais comuns são assalto a estabelecimentos e roubo de carros -, o PredPol baseia suas análises em indicadores como horário, clima e trânsito.
    Nos primeiros tempos do software, cada policial escolhia uma área da cidade, marcada com seus respectivos quadrados vermelhos (“pontos quentes”), imprimia seu mapa em um papel e saía fazer rondas por aquela região.

Mas este sistema, desde novembro de 2010, está mais sofisticado: a delegacia instalou um gigantesco monitor com GPS no qual os policiais são orientados em tempo real para se dirigir às “zonas quentes”, aumentando as chances de estarem bem próximos das cenas dos crimes. Com isso, os assaltos na cidade diminuíram em 33% e os crimes violentos 31%, conforme reportagem da rede norte-americana CBS.

    A crise bate fundo


    A condição em que vivem algumas delegacias americanas é surreal: as ocorrências criminais ainda são gravadas em fitas VHS, os Boletins do Ocorrência (BOs) são escritos à mão e copiados em papel carbono, e não raro, a polícia chega a tomar conhecimento de alguns crimes quando eles já saíram até nos noticiários.
    Em todas as delegacias americanas são afortunadas como esta de Santa Cruz. A instalação do software foi apresentada e oferecida a várias delegacias do país, que tiveram que declinar do convite por não ter verba o suficiente para arcar com os custos (que nem chegam a ser muito altos).

    Conheça o ShotSpotter, a versão mais avançada
    Uma central computadorizada, dezenas de câmeras e centenas de pequenos microfones com sensores espalhados pela cidade. Toda essa aparelhagem pode ser instalada em qualquer cidade que deseje identificar, com precisão de um raio de 15 metros, onde uma arma de fogo é disparada na cidade toda vez que isso acontecer.
    O problema em que muitos departamentos de polícia esbarram, mais uma vez, é o preço salgado. O custo de 40 mil dólares – cerca de 80 mil reais, na conversão atual – para cada milha quadrada de cobertura (o equivalente a 2,59 km²) ainda é um empecilho.
    Quando foi testado no Brasil pela primeira vez, em Canoas-RS, o ShotSpotter “efetuou” sua primeira prisão em menos de 24 horas. Os lobistas do sistema pretendem que ele seja instalado em todas as doze cidades-sede da Copa do Mundo 2014 até o início do evento.
    O princípio, mais uma vez, é simples: o microfone capta o som do disparo de um revólver e o sistema imediatamente acusa onde isso aconteceu. A prefeitura do Rio de Janeiro, por exemplo, já conta com esse aparato.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Casa feita com lodo de estação de tratamento de esgoto

Tijolo sustentável

          Fabricar tijolo utilizando o lodo retido nas estações de tratamento de efluentes das indústrias da região, para serem usados na construção de habitações sociais. A ideia de dois estudantes da Universidade de Uberaba (Uniube/Campus Uberlândia) foi aprovada e venceu o concurso Mãos à Obra/Precon, cuja premiação foi anunciada durante oMinascon/Construir Minas 2010, principal evento da construção civil que aconteceu no mês passado, em Belo Horizonte e é uma iniciativa da Câmara da Indústria da Construção daFiemg.

          Preocupados com a sustentabilidade no setor de construção civil, os estudantes do segundo período de Engenharia de Produção e Engenharia Civil, Márcio Pereira dos Santos e Luiz Humberto de Freitas Souza, viram os resíduos gerados na região como uma boa opção. O que mais chamou a atenção foi o lodo dos decantadores das Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) das indústrias, que usaram como matéria-prima na fabricação de tijolos destinados à construção de habitações de interesse social.


          Com o lodo em mãos, partiram para os testes, misturando cimento e terra na composição da massa. Como nada acontece da noite para o dia, o projeto vem sendo aperfeiçoado há um ano e conta com a coordenação e o acompanhamento das professoras Cristiane Tumang e Vanessa Fidelis.


          Segundo o aluno Márcio Pereira, o uso do rejeito industrial como matéria-prima resolve um dos problemas das empresas, que pagam para dar a destinação adequada aos resíduos. Em tempos de Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada recentemente e que prevê, além de outras coisas, o correto destino dos materiais não aproveitáveis, a proposta dos alunos vem a calhar. “As empresas têm dificuldade para retirar o lodo. Nossa proposta vem solucionar esse problema, gerando economia para as empresas e vantagens para o meio ambiente”, justifica Pereira. O trabalho ainda não acabou. Os alunos de engenharia ainda procuram melhorias no aumento da resistência do tijolo.

           Motivação que leva ao sucesso



          Segundo a professora doutora da Uniube e uma das coordenadoras do projeto, Cristiane Tumang Frare, a motivação dos estudantes foi fundamental para a conquista do primeiro lugar. “A premiação foi resultado do trabalho em equipe. O papel do professor é promover a iniciativa, mas sem a motivação dos alunos, não haveria o sucesso”, afirma.


          Para Cristiane, que dá aula de Química Tecnológica, os jovens chegam na universidade cada vez mais preocupados com as questões ambientais. “Chegamos a uma situação limite onde o meio ambiente não resistirá sem cuidados. Há também um grande volume de informações a respeito das questões ambientais. Com isso, os alunos já entram na faculdade conscientizados a respeito do assunto”, garante. A professora disse ainda que participar do concurso permitiu que todos os alunos da faculdade, e não apenas os envolvidos no projeto, percebessem o potencial e o valor do desenvolvimento de pesquisas, estimuladas pela universidade e que levam benefícios à sociedade.


          O projeto dos universitários recebeu apoio da Ação Moradia, ONG que há mais de 15 anos trabalha para melhorar a qualidade de vida de pessoas construindo moradias com tijolos ecológicos. Outros apoiadores são a JBS, empresa da região que doou o lodo para os estudantes e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon-Tap). De acordo com Cristiane, o tijolo de lodo, após aprimoramento e testes, poderá ser usado no projeto Casa Uniube, iniciativa da universidade com a missão de construir casas populares para famílias de baixa renda da região de Uberlândia, usando meios e materiais sustentáveis.

          Mãos à Obra

          O Concurso Mãos à Obra/Precon, que acontece todo ano durante o Minascon, busca promover a integração da comunidade acadêmica com o setor produtivo, envolvendo professores e alunos das áreas de engenharia e arquitetura dos cursos de graduação, pós-graduação e técnico. Além disso, o concurso procura incentivar e aprofundar o debate sobre temas que impactam a competitividade da cadeia produtiva da construção.

Fonte dessa matéria: SistemaFiemg.com.br
link: http://www.sistemafiemg.com.br/fatoindustrial/index.php/noticias/ler/1119

domingo, 25 de novembro de 2012

Grupo de jovens africanos cria um gerador de energia elétrica movido a urina.


[TechSempre] 4 jovens estudantes africanos criam gerador de energia movido a urina
Duro-Aina Adebola, Akindele Abiola, Faleke Oluwatoyin, de 14 anos e Bello Eniola, de 15 anos criaram algo que causa inveja em muita gente. Mesmo com pouca idade e instrução, os 4 jovens conseguiram fazer algo que algumas pessoas não conseguem fazer durante a vida inteira.

               # MSN tem seu fim decretado: 100 milhões de usuários devem migrar
               # Executivo do Twitter diz que cargo é "psicologicamente desgastante"

Esses jovens conseguiram criar, com o apoio da Make Faire Africa, um gerador de energia elétrica movido a urina humana. O gerador criado pelos estudantes funciona da seguinte forma:
  1. A urina é depositada em uma célula eletrolítica, que quebra a urina em nitrogênio, oxigênio e hidrogênio - de forma similar com que o nosso organismo faz com outras substâncias.
  2. O hidrogênio vai para um filtro de purificação de água, e depois para um cilindro de gás. 
  3. O cilindro de gás empurra o hidrogênio para outro cilindro contendo bórax líquido, que é usado para remover a umidade do hidrogênio.
  4. O hidrogênio purificado é colocado no gerador.
Segundo os estudos e testes dos jovens, cerca de 1 litro de urina rende aproximadamente 6 horas de eletricidade - o que é um número muito alto para os padrões atuais. Enquanto o mundo capitalista tenta contornar as inevitáveis crises econômicas, os ricos africanos vão as poucos mudando sua sorte com seu esforço e suor, mesmo com todas as desvantagens possíveis.
[TechSempre] 4 jovens estudantes africanos criam gerador de energia movido a urina
Gerador de energia funciona baseado na urina humana como fonte primária.

É um feito muito incrível, que além de prestígio, pode trazer incríveis oportunidades para esses jovens, além de poder mudar a realidade de muitas regiões do mundo com sua nova criação. O que achou da atitude desses jovens africanos?

Fonte: TechSempre (por Fernando Paladini)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Falta de alegria de viver aumenta risco de morte

Agora que já sabemos da verdade sobre o pensamento positivo, cientistas descobriram que pessoas que não pensam que a vida vale a pena ser vivida tem mais chance de morrer em apenas alguns anos.

       O aumento do risco de morte foi causado principalmente por doenças cardiovasculares e causas externas, com a mais comum sendo a pessoa tirando a própria vida.
       A pesquisa é a maior até o momento que investiga como o “ikigai” ou “alegria e um senso de bem-estar por estar vivo”, afeta o risco de mortalidade e apenas o segundo a examinar as causas específicas, de acordo com o Dr. Toshimasa Sone e colegas da Universidade de Tohoku, em Sendai.
       Os investigadores observaram 43.391 homens e mulheres entre 40 e 79 anos de idade, vivendo na região de Ohsaki e foram acompanhados durante sete anos, durante os quais 3.048 morreram. Para todos foi perguntado: “Você tem ikigai na sua vida?”. 59% disse que sim e 36,4% disse que não tinham certeza e 4,6% disse que não.
       Aqueles que não tinham um senso de ikigai tinham menos chance de casar ou conseguir emprego, também tinham menos educação formal, saúde pior, eram mais mentalmente estressados e tinham mais dores no corpo. Eles também tinham mais chance de ter função física limitada.
      Mas mesmo quando os pesquisadores utilizaram técnicas estatísticas para que estes fatores não influenciassem o resultado, as pessoas sem senso de ikigai ainda tinham mais risco de morrer no período de acompanhamento do que pessoas que tinham ikigai. A relação era independente do histórico de doenças e uso de álcool.
       Em geral, as pessoas sem senso de ikigai tinham 50% mais chance de morrer de qualquer causa durante o período de acompanhamento do que aqueles que sentiam que a vida valia a pena ser vivida. Eles tinham 50% maior risco de morrer de doenças cardiovasculares, derrames mais comuns e tinham 90% mais chance de morrer de causas “externas”.
Das 186 mortes entre os participantes do estudo, quase metade foi auto-infringida.[Reuters]


Fonte: HipeScience.com
Link: 
http://hypescience.com/alegria-de-viver/


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...