quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pesquisa diz que as brasileiras ficam mais confiantes com os cabelos bonitos

    Pesquisa do Ibope mostra que as brasileiras estão preocupadas com os cabelos. Veja qual o kit básico para deixar cada tipo de cabelo mais bonito.

   Pesquisa inédita feita pelo Ibope mostra que as brasileiras estão preocupadas com os cabelos. Nove em cada dez mulheres dizem que se sentem mais confiantes se os cabelos estão em ordem. Das mulheres entrevistadas, 74% disseram que o cabelo bonito e bem tratado põe a autoestima lá em cima e 37% revelaram que quando o cabelo não está bom não têm vontade sair de casa.
    Que a mulher brasileira é vaidosa isso o mundo todo sabe e admira. Mas essa vaidade tem um preço, ou melhor tem um tempo: 35 minutos todo dia só para cuidar do cabelo.
    “Quinze por cento das mulheres levam mais de uma hora por dia cuidando dos cabelos - lavagem, pente, escova. Eventualmente, tem até relato de mulher que antes do marido acordar, levanta, apronta o cabelo e deita para ficar bonita na hora que o marido acorda. Duas em cada três mulheres esperam que as outras pessoas a percebam pelo cabelo”, afirma Eduardo Krenke, diretor do Ibope.
    Cabeleireiros dão dicas e ensinam o que é preciso usar para ficar com um uma cabeleira bonita. É o kit sobrevivência para cada tipo de cabelo:
- Crespos: o xampu tem que ser bem leve e o condicionador super hidratante.
- Cacheados: xampu e condicionador suaves e um hidratante modelador para manter o cacho durante a secagem natural ou com secador.
- Lisos: xampu para combater a oleosidade e pouco condicionador.
- Para conseguir um efeito super liso: o cabelo tem que ser totalmente seco antes da chapinha.
“Cabelo é poder. Um cabelo bem cuidado, no lugar certo faz qualquer mulher se sentir melhor”, diz o cabeleireiro Nilo Leal.

Assista o vídeo dessa matéria clicando AQUI 

Fonte: Jornal Hoje - Rede Globo (por Monalisa Perrone)

domingo, 20 de novembro de 2011

Tecnologias que deixariam pasmo Indiana Jones, o arqueólogo do cinema

       Vamos falar a verdade: Indiana Jones era um arqueólogo muito ruim. Ele destruía seus sites arqueológicos e era mais propenso a matar seus colegas do que escrever um trabalho com eles – sem falar naquele chicote (cientificamente inútil).

       Independentemente disso, “Os Caçadores da Arca Perdida”, que celebra seu 30º aniversário nesse mês de junho, inspirou uma geração de cientistas. E os arqueólogos modernos, felizmente, aprenderam com os erros de Jones.

       Hoje, a utilização de tecnologia avançada, tais como imagens de satélite, mapeamento a laser, robôs e scanners, é o que configura o mundo da arqueologia.
       Essas inovações permitiram que os arqueólogos descobrissem pirâmides enterradas a partir do espaço, criassem mapas 3D de antigas ruínas maias, explorassem destroços de navios romanos e encontrassem doenças em múmias de 3.000 anos de idade.
       A maior parte do novo kit de ferramentas arqueológicas vem de outras áreas como biologia, química, física ou engenharia, bem como dispositivos comerciais que incluem GPS, computadores portáteis e smartphones.
       Os cientistas comparam o novo campo de exploração arqueológica com o da medicina. Eles precisam dessas ferramentas, assim como os médicos precisam fazer raios-X e tomografias antes de operar uma pessoa.
       “Se cavamos um sitio arqueilógico para achar algo, acabamos o destruindo”, diz David Hurst Thomas, curador de antropologia do Museu Americano de História Natural, em Nova York. “A tecnologia nos permite descobrir muito mais sobre ele antes de desenterrá-lo”, completa.
       Os arqueólogos têm aproveitado essas ferramentas para encontrar antigos locais de interesse mais facilmente do que nunca. Eles podem cavar com maior confiança e menos danos colaterais, aplicar técnicas de laboratório recentes para antigos artefatos humanos ou restos mortais, e identificar melhor quando as pessoas ou objetos existiram no tempo.
       Uma das revoluções é com os satélites. A egiptóloga Sarah Parcak usou imagens de satélite para observar 10 metros abaixo do deserto egípcio e descobriu 17 pirâmides desconhecidas e mais de 1.000 túmulos. As imagens também revelaram ruas e casas enterradas da antiga cidade egípcia de Tanis (sitio arqueológico bem conhecido que foi destaque em “Os Caçadores da Arca Perdida”).
       Mesmo imagens de satélite comuns, usadas pelo Google Earth, ajudam. Muitos dos sites antigos egípcios foram enterrados em arquitetura de tijolos de barro que se desfazem ao longo do tempo e se misturam com a areia. Quando chove, o solo com tijolos de barro mantém a umidade por mais tempo e aparece em fotos de satélite descolorido.
       Ferramentas como o radar de penetração no solo também podem ajudar os arqueólogos a evitar destruição de dados preciosos enquanto escavam sítios arqueológicos. Magnetômetros podem distinguir entre metais, pedras e outros materiais enterrados baseado em diferenças no campo magnético da Terra, e levantamentos de resistividade do solo detectam objetos com base em mudanças na velocidade da corrente elétrica.
       Uma vez que os objetos ou os ossos vêm à tona, os arqueólogos podem levá-los a laboratórios forenses que impressionam qualquer agente CSI. Tomografias computadorizadas (TC) comumente usadas na medicina revelam até artérias obstruídas de uma antiga princesa egípcia mumificada há 3.500 anos.
       Olhar para as razões de diferentes elementos, chamados isótopos, em ossos de povos antigos também pode revelar o que eles comeram. Os detalhes da dieta podem incluir se a pessoa preferia alimentos como milho ou batata, ou se curtiam carne.
       Assinaturas químicas similares podem dizer onde os humanos cresceram. Arqueólogos identificaram a origem de dezenas de soldados encontrados em uma vala comum de 375 anos na Alemanha; eles foram capazes de descobrir que alguns vieram da Finlândia, outros da Escócia.
       Os arqueólogos têm muitas outras novas ferramentas na caixinha. A técnica de mapeamento a laser usada em ruínas maias, chamada LIDAR (em inglês, Light Detection And Ranging), tornou-se uma norma para a arqueologia: os robôs começaram a explorar pirâmides e cavernas, bem como naufrágios.
       A tecnologia é brilhante, mas os arqueólogos garantem (e adoram) que ela não vai eliminar a necessidade de escavar muito em breve. “É uma constante em arqueologia; você tem que escavar e explorar”, afirma Sarah Parcak.[LiveScience]

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

TIRE PROVEITO - Veja os benefícios do vinagre

       O vinagre é tão antigo quanto o vinho. O vinagre é um tempero cheio de vantagens para nossa saúde. Contém antioxidantes, que combate o envelhecimento, e ajuda na digestão, por exemplo. Mas as vantagens desse tempero são inúmeras, e os tipos de vinagre são muitos diferentes, cada um com outras vantagens a mais. 
    Também são várias receitas diferentes que se pode fazer com o vinagre. 
      Confira você mesmo clicando para ver o vídeo da matéria AQUI

domingo, 13 de novembro de 2011

Empresas podem seguir exemplo de Marketing Verde


       O Dia Mundial do Meio Ambiente já passou, e um vídeo foi realizado para comemorá-lo. Ele foi produzido pela agencia Sofia para a Tenco Realty, empresa mineira que planeja, desenvolve, gerencia e administra shoppings centers no Brasil, entre eles o Cariri Shopping em Juazeiro do Norte. Ela atua com o conceito Garden de Sustentabilidade em seus empreendimentos, e, neste ano, desenvolveu uma ação em rede de conscientização e de arrecadação de alimentos. A campanha atuou em seis cidades de cinco estados diferentes: Arapiraca (AL), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Juazeiro do Norte (CE), Macapá (AP) e Taubaté (SP).
Com informações do DN

sábado, 12 de novembro de 2011

Estresse de crescer e viver na cidade ativa áreas específicas relacionadas ao processamento de emoções

Crescer e viver em cidades afetam áreas específicas do cérebro





























       Cada vez mais a população mundial vive em centros urbanos. Atualmente mais de 50% da população mundial habitam cidades e em 2050 este número deve chegar a perto dos 70%, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). 
       Estudos anteriores já haviam mostrado que a saúde mental das pessoas é afetada negativamente pela vida urbana. Problemas relacionados a ansiedade, por exemplo, são mais prevalentes em pessoas que vivem em cidades e a incidência de esquizofrenia é maior em pessoas nascidas e criadas em regiões urbanas, mas ninguém havia ainda buscado medir os processos neurais por detrás deles.Um estudo publicado nesta quarta-feira (22) mostra que a vida urbana afeta o cérebro, mostrando a relação entre a ativação de duas regiões do cérebro e o fato das pessoas terem crescido ou viverem em cidades. “Basicamente a atividade cerebral em situações de estresse está ligada a urbanicidade [o fato de viver na cidade]”, afirmou ao iG Andreas Meyer-Linderberg, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, principal autor da pesquisa, publicado no periódico especializado Nature.
     A descoberta foi feita com base em imagens produzidas por ressonância magnética funcional, uma técnica de visualização de ativação do cérebro em tempo real. O próximo passo, segundo Ralph Adolphs, neurobiólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, é fazer um estudo maior que consiga medir mais variáveis e tentar mostrar uma relação causal entre a atividade cerebral e aspectos mais específicos da vida na cidade. “Esses estudos poderiam, por exemplo medir a [...] frequência de encontros com estranhos, densidade populacional, quantidade de espaço e tipo de habitação”, afirmou ele em artigo que acompanha a pesquisa.Meyer-Linderberg tomou exatamente esta direção: coletar dados da reação do cérebro a situações de estresse. Em conjunto com um grupo de pesquisadores, ele analisou o que ocorria com o cérebro de estudantes alemães enquanto estes realizavam testes matemáticos e recebiam feedback positivo ou negativo. 
      Ao serem submetidos à situação de estresse (feedback negativo), o cérebro dos jovens que haviam crescido em cidades ou que vivem em centros urbanos ficou mais ativo do que os que crescerem ou vivem em áreas rurais. Em especial, a diferença se deu em duas áreas relacionadas ao processamento das emoções, a amigdala (no caso dos que cresceram nas cidades) e o córtex cingulado anterior (no caso dos que habitam nelas). Ou seja: crescer e viver em áreas urbanas afeta a forma como os neurônios processam o estresse.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Perceba que o Bullying também ocorre no bairro, no clube, e é mais cruel quando dentro do lar

    O bullying é uma palavra em inglês que representa "valentão". É quando os metidos a valentões se aproveitam da fragilidade de alguém mais fraco para mostrar sua agressividade sobre ele. Não que a vítima seja uma pessoa inferior, pode até ser o aluno mais aplicado da escola, aquele que gera inveja nos outros. Mas o comportamento solitário dele, e em ser fisicamente mais fraco, e sem parentes próximos que o proteja é que vai fazer com que seja escolhido como vítima do grupo.
   Cada vez que há um assassinato em escolas, a mídia volta a falar do bullying, e passa como isso só ocorresse em escolas. Talvez nela ocorra a forma mais percebida de bullying, mas não a menos trágica. O bulliyng frequentemente está associado, porém não tão percebido, a assassinatos e vinganças por todo o lado.    
   Em geral não se percebe que aquele caso que foi parar no juri popular, por um colega ter assassinado outro colega de mesma rua foi caso de bullying. Ora, o assassino muitas vezes justifica em frente ao juiz, "ele caçoava de mim e eu não aguentava mais".
   Caçoar, zoar, encher o saco... o que é isso? Isso é o que chamamos agora de bullying. Já sem saida, já com muita angústia, já sem perceber mais as consequencias, a vítima passa a uma atitude extrema, a vingança. Muitas vezes é a única saida que ele encherga naquele momento. Geralmente a vítima tem um pai que não participa de sua vida, que nem liga direito pra ele, pois ele sequer tem coragem de contar aos pais o que está acontecendo. Ora, se contar, o pai vai virar é mais um problema na vida dele. Vai tomar atitudes que piorará as coisas, por exemplo: tirá-lo da escola, castigá-lo por não acreditar nos fatos que ocorrem, ou fazer coisa pior. Assim, a vitima de bullying nunca conta com os pais pra se defender... ou quase nunca. 
   Mas existem falhas no comportamento social da pessoa, que o fará vítima de bullying. Falhas sempre existem. A vítima nunca é uma pessoa sociável, ou que frequenta turmas. Pois se frequentasse, a turma o defenderia.
   Agora, a pior das formas, a mais cruel forma de bullying é a que acontece dentro de casa. Quando um dos pais, ou padrastros se aproveitam da superioridade física, ou da situação de provedores do lar, para agir agredindo psicologicamente contra o filho, ainda dependente. E na maioria das vezes, agridem também fisicamente.
   Quando um dos pais se aproveitam da passividade ou omissão do outro, e descarrega suas frustrações sobre uma criança dependente, agredindo sua auto-estima, isso gera na criança ou adolescente o desejo de tirar a própria vida. Por vezes o desejo de vingança se estente a um desejo de tirar a vida de seus agressores, os pais, ou irmãos mais velhos. 
   Certa feita, um desses filho-vítima me confessou que quase todo dia planejava acordar de madrugada e tirar a vida dos pais e a própria vida. Não chegara a esse ponto sem ter planejado antes tirar a própria vida, exclusivamente, e por muitas vezes. Mas ao planejar ele caia no choro. O choro "lavava" a alma, e os pensamentos serviam de desabafo. E aí adiava o intento. 
   Mas quem iria se meter em assuntos da família alheia? Podiam até ver o mal acontecendo, mas se meter... ah, isso não.  A família é tida como uma coisa sagrada, e até as leis a tatam quase como uma célula semi-intocável. Uma criança estava ali sendo vítima, mas tudo acontecia só entre quatro paredes. Pouca gente sabia.
   Os parentes, ficam pensando e até diziam mesmo: "É assim mesmo, quem não faz filho chorar, depois chora por ele!". Quanta ignorância !
   E se o filho saia ao desabafo, em forma de pedido de socorro? O respondiam: "Ora, pai é pai. O pai sempre tem razão. E quando você for um pai, você vai saber também como funcionam as coisas... como se deve tratar filhos, é assim mesmo".
   Quanta ignorância... e ao quadrado.
   Como se resolveu essa situação? A solução foi ficar independente financeiramente, e sair de casa. Mas a mágoa repicava na sua cabeça. Tanta coisa boa certamente aconteceu, vinda de seus pais. Devem ter tido muitos momentos bons, pai e filhos juntos. Mas os momentos ruins sempre se sobrepõe a tudo. As más lembranças e as mágoas é que afloram.
   E como faz mal a mágoa guardada. Ele ainda continuara vítima, e por anos a fio. Mas agora ele era vítima do estrago que fora feito em sua vida anteriormente. Pois os pensamentos ruins  somatizam. Os maus pensamentos incorporam ao biológico, e faz um estrago danado. Certamente as consequencias serão de tudo isso serão doenças degenerativas, como o cancer e outras mais. Só que isso vem com o tempo, se não se tratar as iras e os desejos de vingança amordaçados antes. Tomara que tudo termine bem, é o que fico torcendo. Mas o desejo de vingança até passa... ou melhor, parece que passa, mas fica amordaçado, mas a alma vai corroendo por dentro. 
    Algumas vezes o ví chorar silenciosamente, isso quado ele lembrava do assunto.
   A infelicidade é algo destrutivo, quando não se resolve, ou não se bota pra fora os sentimentos, então implode tudo por dentro. O corpo sofre com os sentimentos mau curados. E sofre devagar. E isso é muito pior. 
   Como solução para a sociedade, acredito que os Conselhos Tutelares deveriam ser mais aparelhados, com uma equipe boa de psicólogos e assistentes sociais, para permitir um apoio às vítimas, principalmente do bullying familiar... o mais disfarçado e mais cruel de todos.
    Quanto ao bullying escolar, imagino que antes de pensarem em adquirir detectores de metal, exagerar em câmaras de segurança, e a contratação de seguranças armados, se devia bem antes pensar em ter uma lei trazendo a obrigatoriedade de contratação de assistentes sociais e psicólogos nas escolas. E que esses profissionais fiquem bem atentos, pois só assim se pode diminuir as incidências de bulling e sua gravidade. Isso se não for possível acabá-lo de vez.

Por: Djalma Carneiro
Fonte: blog do Djalma Carneiro

domingo, 6 de novembro de 2011

A temperatura da Terra pode diminuir se a atividade solar baixar

       Cientistas esperam que as atividades do sol atinjam um pico em 2013 e, em seguida, um período de hibernação. Por isso, três estudos diferentes indicam que o sol pode estar menos ativo durante seu próximo ciclo. Apesar da relação entre a atividade solar e o clima na Terra ainda ser motivo de debate entre cientistas, alguns deles dizem que este fato pode diminuir o aquecimento global.
       Isso é muito incomum e inesperado, mas três visões completamente diferentes é um poderoso indicador que o ciclo do sol pode estar entrando em período de hibernação. Esse período de baixa atividade solar é diferente do ciclo típico de 11 anos do astro. O que leva a crer que o ciclo será diferente é o número e a freqüência de manchas (ou pontos) solares, que são causadas por forças magnéticas intensas. Outros sinais foram a força magnética dessas manchas e os padrões de fluxo de gases na superfície da estrela.
       Já houve um período extenso de baixa atividade no passado, entre 1645 e 1715, o que coincidiu com um decréscimo na temperatura do nosso planeta. Este período ficou conhecido como “pequena era do gelo”. Os debates continuam, mas essa é uma boa notícia para o combate ao aquecimento global.
 Fonte: [Mashable]

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Alergias alimentares tornam-se mais comuns, e podem trazer risco de morte

       Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as alergias alimentares podem ocasionar mais do que erupções na pele ou dores no estômago: elas podem ser fatais. Esse alerta deve ser levado em consideração pelos pais, já que esse tipo de alergia é crescente entre crianças e jovens.
       Uma pesquisa indicou que 8% das pessoas com menos de 18 anos nos Estados Unidos têm pelo menos uma alergia alimentar. No passado, as estimativas variavam entre 2% a 8%.
       Entre os jovens com alergias alimentares, cerca de 39% já tiveram uma reação grave em seu histórico e 30% eram alérgicos a múltiplos alimentos. O alérgeno mais comum foi o amendoim, seguido pelo leite e o marisco.
       Não existe cura para a alergia alimentar. A melhor maneira de evitar os problemas ainda é não consumir os alimentos problemáticos para a pessoa, e estar sempre com epinefrina (medicamento) à mão, para o caso de emergências.
       Apesar dos alergistas conseguirem identificar pessoas que apresentam risco de reação a alguma comida em particular, não há nenhum teste para determinar quem tem mais chance de sofrer uma reação grave ou leve.
       Para uma criança com alergia alimentar, é quase um pesadelo almoçar em um buffet. Com o crescimento delas, fica cada vez mais difícil controlar sua alimentação. Essas alergias podem até mesmo fazer as crianças um alvo de intimidações na escola. E na adolescência, os jovens podem passar por constrangimentos, como ter que recusar um beijo de alguém que tenha acabado de comer amendoins.
       A pesquisa descobriu que as crianças negras e asiáticas são mais propensas a ter alergias alimentares do que as brancas. Também foi possível descobrir que as alergias foram mais graves entre os meninos que as meninas.

Enquanto a cura para o problema não é encontrado, vale seguir as dicas dos médicos. Se os pais suspeitarem que seus filhos tenham alergias alimentares, deve-se fazer o teste por um alergista certificado. Se a criança realmente for alérgica ela deverá evitar certos alimentos, sempre lendo os rótulos de tudo o que come. Ações como essas são fundamentais, já que as alergias alimentares são mais graves do que parecem. 
Fonte: [CNN]

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Músicaque toca na propaganda pode afetar visão do consumidor sobre o produto e a marca

       Já era conhecido que a propaganda pode ter efeitos diferentes nas pessoas. Agora, um novo estudo analisou as memórias e reações emocionais estimuladas pela música das propagandas.
       A conclusão é de que as pessoas realmente têm diferentes reações emocionais a um produto se o seu anúncio for acompanhado de ritmos diferentes, como swing, jazz, ou música clássica.
       Os pesquisadores fizeram um inquérito em uma amostra aleatória de 540 consumidores espanhóis, entre 15 e 65 anos, que ouviram uma série de anúncios de rádio de uma marca fictícia de água mineral, concebida especificamente para a pesquisa.
       Os resultados do estudo mediram as percepções dos consumidores com base no anúncio que ele tinha ouvido, se ele aprovou o produto, qualquer reação emocional estimulada pelo produto, e a atitude do consumidor em relação à marca (“avaliação global” e “intenção de compra”).
       Havia quatro anúncios experimentais, um sem música e três com acompanhamento musical, todos com texto idêntico e marca fictícia. Os quatro anúncios foram tocados na mesma estação de rádio e cada consumidor ouviu apenas uma das versões.
       As músicas selecionadas não tinham letra, para evitar qualquer interferência na geração de memórias dos participantes. Elas foram escolhidas após várias sessões com especialistas de uma agência de publicidade.
       Finalmente, duas versões musicais (com músicas desconhecidas do público) foram criadas especificamente para os anúncios, enquanto a terceira versão (música bem conhecida) utilizou “What a Wonderful World”, de Louis Armstrong.
       “Nosso estudo mostrou que o uso de diferentes melodias, que são apropriadas e de acordo com a mensagem e a marca, mas diferentes em termos de ritmo e tom, cria diferentes impressões na pessoa, para que ela aprove o produto anunciado e a própria marca”, conta Patrick Hartmann, um dos autores do estudo.
       A pontuação média de reação emocional gerada entre os consumidores foi significativamente maior nas versões dos anúncios com acompanhamento musical do que sem música. As pontuações médias também foram significativamente maiores na versão usando a famosa canção de Louis Armstrong do que com as outras canções desconhecidas.
       A fim de compreender a associação entre jingle e marca, os participantes escutaram as três versões com acompanhamento musical quando a pesquisa foi concluída. Os resultados mostraram que as pessoas aprenderam e memorizaram rapidamente a primeira versão que ouviram, e essa foi a que a maioria das pessoas (73,3%) considerou mais adequada para o anúncio e a marca.
       “Ser exposto simultaneamente a um jingle específico e uma marca muito rapidamente cria um vínculo associativo na memória do consumidor”, explica Hartmann.
       O estilo da música também afetou as impressões das pessoas sobre o “garoto propaganda” endossando o produto anunciado.
       No caso de se a música ser considerada adequada para a marca, os participantes que ouviram a versão do anúncio com música rápida disseram que a pessoa parecia mais feliz, mais inquieta, jovial, alegre, entusiasmada e ousada do que o falante da segunda versão musical. O mesmo foi verdade para a visão da marca.
       Ao contrário, as pessoas que ouviram a versão musical com menos tonalidade e um andamento mais lento acharam a pessoa que fala na propaganda e a marca eram mais calmas, relaxadas, pacientes, delicadas, compreensivas, maduras e confiáveis.
       Você quer que sua marca pareça jovial e ousada ou natural e confiável? O estudo conclui que o produto e a marca podem ser afetados por um jingle específico no primeiro momento em que é associado a ele. Junto com as memórias e emoções geradas, a única coisa que faz uma marca identificável na mente do comprador é o jingle.

Fonte: [ScienceDaily]
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