sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rio Claro cria Parque Arqueológico e Ambiental

Rio Claro
 prefeitura de Rio Claro inaugurou no dia 9 de junho o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos. Além da prefeitura, a criação do parque envolveu a secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, a Light, a Eletronuclear, o Iphan (Instituo do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) e o Instituto Cultural Cidade Viva. O vice-governador do Estado, Luis Fernando Pezão (PMDB) participou da inauguração do parque, que abrigará um Centro de Memória com circuito de visitação pelo centro populacional da antiga cidade e prevê trabalhos de arqueologia e paisagismo.
- Esse parque é muito importante para mostrar essa região tão bela e importante para abastecer da população com o rio e com energia elétrica e para mostrar o impacto que pode ter inundar a cidade para fazer esse complexo todo - declarou Pezão.

Fonte:  DIÁRIO DO VALE

       O coordenador do projeto do Instituto Light, Luis Felipe Younes, detalhou que foram investidos R$ 4,5 milhões desde 2008 na obra, sendo que 70% desse valor é oriundo da Light e os 30% restantes do governo do estado. O prefeito, Raul Machado (PR), o parque fica na Estrada Rio Claro-Mangaratiba, no quilômetro 20, e terá entrada franca.
      - Esperei ansioso a inauguração. Esta luta começou há 20 anos e está se concretizando. Quando perguntado sobre Rio Claro ter o 1º Parque Arqueológico do Brasil: É uma honra, um orgulho que só Rio Claro teve até agora - comemorou o prefeito.
       Além de uma caminhada, a inauguração do parque contou com uma apresentação do projeto Música nas Escolas, de Barra Mansa. Prestigiaram a cerimônia a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, a presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Marilene Ramos, o presidente da Light, Jerson Kelman, o deputado estadual Gustavo Tutuca (PSB), o prefeito de Mangaratiba, Evandro Capixaba (PR), além de vereadores de Barra Mansa e Rio Claro.

Região do século XVIII
       A região em que foi criado o parque foi fundada no início do século XVIII e enriqueceu na época do ciclo do café. Hoje pertencente a Rio Claro, São João Marcos já foi considerada uma das mais importantes cidades do interior da então província do Rio de Janeiro.
       Ela foi a primeira cidade tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1939. A crescente necessidade de progresso e de demandas por energia da então capital da República (Rio De Janeiro) estimulou a construção da represa de Ribeirão das Lajes nas proximidades da cidade.
       Prevista para ser inundada, a cidade foi "destombada" e, para manter a integridade de seus moradores, a decisão governamental e institucional na época foi de negociar as terras com os proprietários locais que, em função disso, puderam migrar para outras localidades.

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